tag:blogger.com,1999:blog-5166175800750159042024-02-07T07:56:27.715-03:00Diário de uma garota Bipolar"As cicatrizes servem para nos mostrar que já fomos fortes um dia" - Hannibal LecterLívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.comBlogger167125tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-80672485095038704182016-01-08T04:34:00.001-02:002016-01-08T04:34:23.604-02:00Sou Puta...<p dir="ltr">"Sou puta<br>
Quando uso a boca vermelha <br>
Meu salto agulha<br>
E meu vestido preto.<br>
Sou puta<br>
Mordo no final do beijo<br>
Não fico reprimindo desejo<br>
E nem me escondo na aparência de menina.<br>
Sou uma puta de primeira<br>
Acordo às 6:30 <br>
Pego ônibus debaixo de chuva <br>
Não dependo de salário de macho <br>
E compro a pílula no final do mês.<br>
Sou uma puta com P maiúsculo <br>
Dispenso o compromisso <br>
Opto pela independência<br>
Não morro de amor<br>
Acordo sozinha <br>
Cresço sozinha <br>
Vivo na minha <br>
Bebo em um bar de esquina<br>
Vomito no chão da cozinha.<br>
Sou uma putinha<br>
Passo a noite em seus braços <br>
Mas não me prendo no laço <br>
Que você quer me prender.<br>
Sou puta<br>
Você tem o meu corpo <br>
Porque eu quis te dar <br>
E quando essa noite acabar <br>
Eu não vou te pertencer<br>
E se de mim você falar <br>
Eu não vou me importar <br>
Porque um homem que não me faz gozar <br>
Nunca terá meu endereço.<br>
E não é gozo de buceta <br>
É gozo de alma<br>
É gozo de vida<br>
É me fazer sentir amada <br>
Valorizada <br>
E merecida<br>
E se de puta você me chamar <br>
Eu vou agradecer.<br>
Porque a puta aqui foi criada <br>
Por uma puta brasileira <br>
Que ralava pra sustentar os filhos <br>
E sofria de racismo na feira<br>
Foi espancada e desmerecida <br>
E mesmo sofrida <br>
Sorria o dia inteiro <br>
Uma puta mulher ela foi<br>
E puta também eu quero ser.<br>
Porque ser mulher independente<br>
Resolvida <br>
Segura<br>
Divertida <br>
Colorida <br>
E verdadeira <br>
Assusta os homens<br>
E os machos <br>
Faz acontecer um alvoroço.<br>
Onde já se viu mulher com voz?<br>
Tem que ser prendada e educada<br>
E se por acaso for "amada" <br>
Tem direito de ser morta pelo parceiro <br>
Cachorra adestrada pelo povo brasileiro <br>
Sai pelada na revista <br>
Excita <br>
Dança <br>
Bate uma<br>
Cai de boca <br>
Mama ele e os amigos <br>
E depois vai ser encontrada num bueiro<br>
Num beco<br>
Estuprada <br>
Porque tava de batom vermelho<br>
Tava pedindo <br>
Foi merecido<br>
E se foi crime "passional"<br>
Pobre do rapaz<br>
Apaixonado estragou a própria vida.<br>
Por isso que eu sou puta<br>
Porque sou forte<br>
Sou guerreira<br>
Não sou reprimida<br>
Nem calada <br>
Sou feminista <br>
Sou revoltada<br>
Indignada <br>
E sou rotulada assim<br>
Como PUTA!<br>
Então que eu seja puta<br>
E não menos do que isso."</p>
<p dir="ltr">-Helena <u>Ferreira</u></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAGT4VmSy5upu_Eyo7T6M4zuEj9iUb1HCqLHHJRiTM6wdZRwJ5aUykM45Zgkw_HaYxFezJFKHDUiJUHrdoyEeE-0xUHkzPgYjIjJGbdKk0i2j_QT3t9tRxAmEd37FMPV68J71bazTJrC-1/s1600/PhotoGrid_1452234642950.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAGT4VmSy5upu_Eyo7T6M4zuEj9iUb1HCqLHHJRiTM6wdZRwJ5aUykM45Zgkw_HaYxFezJFKHDUiJUHrdoyEeE-0xUHkzPgYjIjJGbdKk0i2j_QT3t9tRxAmEd37FMPV68J71bazTJrC-1/s640/PhotoGrid_1452234642950.jpg"> </a> </div>Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-27314722976406681232016-01-02T01:01:00.001-02:002016-01-02T01:01:24.928-02:00Feliz 2016<p dir="ltr">Quando 2015 começou, ele era todo seu.<br>
Foi colocado em suas mãos...<br>
Você podia fazer dele o que quisesse...<br>
Era como um livro em branco, e nele você podia colocar:<br>
um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.<br>
Podia...<br>
Hoje não pode mais; já não é seu.<br>
É um livro já escrito... Concluído. <br>
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e você não poderá corrigi-lo. Estará fora do seu alcance.<br>
Portanto, antes que 2015 termine, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado. <br>
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo.<br>
Leia tudo...<br>
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo.<br>
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito. Não tente arrancá-las. Seria inútil. Já estão escritas. Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue. Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.<br>
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.<br>
Se tiver vontade de beijar, seu velho livro, beije-o.<br>
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele...<br>
Não importa como esteja...<br>
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras: OBRIGADO e PERDÃO!!<br>
E, quando 2016 chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco todo seu, no qual você irá escrever o que desejar...</p>
<p dir="ltr">FELIZ LIVRO NOVO!!</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-27165083580641360972015-12-07T01:15:00.001-02:002015-12-07T01:15:43.233-02:00Ichirin no Hana (dublado)<p dir="ltr">Igual a você, outra não há<br>
E sei que ninguém pode tomar o seu lugar<br>
Vou te proteger,<br>
Não deixo morrer<br>
A minha flor rara!</p>
<p dir="ltr">Você é como uma flor <br>
Tão delicada que<br>
em meio a escuridão<br>
Encontrou um lugar para viver.<br>
E essas raízes só te prendem<br>
No mesmo lugar que você não queria estar,<br>
Mas nunca pode escolher.</p>
<p dir="ltr">Diga já o sentimentos<br>
(Que não pode esconder!)</p>
<p dir="ltr">Igual a você outra não há.<br>
E nunca vou deixar ninguém te fazer chorar!<br>
Não vou te ferir;<br>
Eu farei sorrir<br>
A minha flor rara!</p>
<p dir="ltr">Queria ver o seu olhar tão inocente<br>
Que sumiu da minha frente<br>
Como uma flor, sem água, a secar...<br>
Mas eu vou estar aqui<br>
(Serei sua força!)</p>
<p dir="ltr">Mesmo que eu acabe por lutar,<br>
Lutar contra o mundo inteiro pra te ajudar<br>
Vou te proteger,<br>
Não deixo morrer,<br>
Não desista de lutar!</p>
<p dir="ltr">(Tente perceber que não tem igual!<br>
Tente perceber que não há outra vez!<br>
Tente perceber que não <u>tem</u> igual!<br>
Tente perceber que não outra...<br>
VEZ<br>
OUTRA VEZ<br>
TENTE PERCEBER<br>
PERCEBER<br>
NÃO HÁ OUTRA!)</p>
<p dir="ltr">Igual a você, outra não há<br>
E sei que agora, ou amanhã, não vai mudar!<br>
Te juro que mesmo que eu acabe por lutar...<br>
...lutar contra o mundo inteiro pra te ajudar,<br>
Vou te proteger,<br>
Não deixo morrer,<br>
Não desista de lutar,<br>
Preciso cuidar, <br>
Da minha flor rara!</p>
<p dir="ltr">(Tente perceber que não tem igual<br>
Tente perceber que não há "outra vez"<br>
Tente perceber que não tem igual<br>
Tente perceber que não há outra...<br>
VEZ<br>
OUTRA VEZ<br>
TENTE PERCEBER<br>
PERCEBER<br>
NÃO HÁ OUTRA!)</p>
<p dir="ltr"><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4">Ichirin</a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4"> </a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4">no</a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4"> </a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4">Hana</a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4"> (</a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4">dublado</a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4">, </a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4">The</a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4"> </a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4">Kira</a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4"> </a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4">Justice</a><a href="http://https://youtu.be/R0oaEMpD4c4">)</a></p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-64250246859889643002015-12-04T08:44:00.001-02:002015-12-04T08:44:19.229-02:00Ostra ferida<p dir="ltr">"Ostra ferida..</p>
<p dir="ltr">Quando alguém nos mágoa ou nos fere ficamos muito tristes e até revoltados…<br>
Devíamos lembrar que uma ostra que não foi ferida não produz pérolas.<br>
Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior das ostras, como um parasita ou um grão de areia.<br>
Na parte interna da concha é encontrada uma substância chamada nácar.<br>
Quando o grão de areia penetra as células do nácar, estas começam a trabalhar e a cobrir o grão com camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.<br>
Como resultado, uma linda pérola vai se formando ali no seu interior.<br>
Uma ostra que nunca foi ferida nunca vai produzir pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.<br>
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?<br>
á foi acusado de ter dito coisas que não disse?<br>
Já foi incriminado sem nada ter feito??<br>
Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas?<br>
Já sentiu duros golpes de preconceito?<br>
Já recebeu o troco da indiferença?<br>
Conseguiu perdoar??<br>
Então você produziu uma pérola.<br>
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.<br>
Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de sentimento.<br>
A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com sentimentos pequenos, não permitindo que cicatrizem.<br>
Assim, na prática, o que vemos são muitas “ostras vazias”, não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.<br>
Perdoar é uma arte!!!</p>
<p dir="ltr">-Por:Renato Ramos Filho Ramos -</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-39984308383222767302015-11-30T22:48:00.001-02:002015-11-30T22:48:42.537-02:00Ei doce menina<p dir="ltr"><br></p>
<p dir="ltr"> Ei... Para que tanta cobrança se você sabe que a cada passo uma nova mudança. Não precisa ser normal apenas liberte-se de tudo que lhe faz mal. Sua ansiedade exagerada não lhe torna uma pessoa limitada. Olha para dentro de você, veja todos os prazeres que pode se oferecer. Você sabe a sua essência, vejo isso pela sua transparência. Acredite no seu potencial que vai além de ser uma pessoa normal. E no auge dos teus desesperos, siga teus próprios conselhos. Você sabe que representa muito mais que uma vida turbulenta. Sabe a solidão ? Ela é apenas uma sensação, talvez chegue a ser invenção, não se cobre tanto não. Para cada situação, uma nova emoção que seja boa ou não. Momentos são passageiros, não se deixe abater pelos erros. <br>
Ei... Doce menina, levante essa auto-estima. Acredite em você seu destino é vencer. Vou te ajudar a se convencer que [a vida] tem planos maiores para você. A imagem que você vê em frente ao espelho é só o que você deixa transparecer, que nem sempre é de fato você.<br>
Ei... Sua vibe é diferente, isso não significa que você tenha que deixar de seguir em frente. Ei doce menina, levanta sua auto-estima.</p>
<p dir="ltr">-Keila Lopes</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-9520262814819167142015-11-22T22:50:00.001-02:002015-11-22T22:50:31.677-02:00Hello - Adele<p dir="ltr">Hello, it's me<br>
I was wondering if after all these years<br>
You'd like to meet, to go over everything<br>
They say that time's supposed to heal ya<br>
But I ain't done much healing</p>
<p dir="ltr">Hello, can you hear me?<br>
I'm in California dreaming about who we used to be<br>
When we were younger and free<br>
I've forgotten how it felt before the world fell at our feet</p>
<p dir="ltr">There's such a difference between us<br>
And a million miles</p>
<p dir="ltr">Hello from the other side<br>
I must've called a thousand times to tell you<br>
I'm sorry, for everything that I've done<br>
But when I call you never seem to be home</p>
<p dir="ltr">Hello from the outside<br>
At least I can say that I've tried to tell you<br>
I'm sorry, for breaking your heart<br>
But it don't matter, it clearly doesn't tear you apart anymore</p>
<p dir="ltr">Hello, how are you?<br>
It's so typical of me to talk about myself<br>
I'm sorry, I hope that you're well<br>
Did you ever make it out of that town<br>
Where nothing ever happened?</p>
<p dir="ltr">It's no secret<br>
That the both of us are running out of time</p>
<p dir="ltr">So hello from the other side<br>
I must've called a thousand times to tell you<br>
I'm sorry, for everything that I've done<br>
But when I call you never seem to be home</p>
<p dir="ltr">Hello from the outside<br>
At least I can say that I've tried to tell you<br>
I'm sorry, for breaking your heart<br>
But it don't matter, it clearly doesn't tear you apart anymore</p>
<p dir="ltr">Oh, anymore<br>
Oh, anymore<br>
Oh, anymore<br>
Anymore</p>
<p dir="ltr">Hello from the other side<br>
I must've called a thousand times to tell you<br>
I'm sorry, for everything that I've done<br>
But when I call you never seem to be home</p>
<p dir="ltr">Hello from the outside<br>
At least I can say that I've tried to tell you<br>
I'm sorry, for breaking your heart<br>
But it don't matter, it clearly doesn't tear you apart anymore</p>
<p dir="ltr">💙💗💗💗💗💗💗 <br>
💙❤❤❤❤❤💛 <br>
💙❤HELLO ♪❤💛 <br>
💙❤👍☀👎❤💛 <br>
💙❤☮ O˥˥ƎH❤💛 <br>
💙❤❤❤❤❤💛 <br>
💚💚💚💚💚💚💛<br></p>
<p dir="ltr">Olá!!<br></p>
<p dir="ltr">Olá, sou eu<br>
Eu estava me perguntando se depois de todos esses anos<br>
Você gostaria de encontrar, para falarmos sobre tudo<br>
Eles dizem que o tempo deveria te curar<br>
Mas eu não me curei nem um pouco</p>
<p dir="ltr">Olá, você pode me ouvir?<br>
Estou na Califórnia, sonhando sobre quem costumávamos ser<br>
Quando éramos mais jovens e livres<br>
Eu esqueci como era antes do mundo cair aos nossos pés</p>
<p dir="ltr">Há uma diferença entre nós<br>
E um milhão de milhas</p>
<p dir="ltr">Olá do outro lado<br>
Eu devo ter ligado mil vezes para te falar<br>
Me desculpe por tudo que eu fiz<br>
Mas quando eu ligo parece que você nunca está em casa</p>
<p dir="ltr">Olá do lado de fora<br>
Pelo menos eu posso dizer que eu tentei te dizer<br>
Me desculpe por partir seu coração<br>
Mas não importa, claramente isso não te machuca mais</p>
<p dir="ltr">Olá, como você vai?<br>
É tão típico de mim falar sobre mim mesma<br>
Me desculpe, espero que esteja bem<br>
Você conseguiu sair daquela cidade<br>
Onde nada nunca acontecia?</p>
<p dir="ltr">Não é segredo<br>
Que nós dois estamos ficando sem tempo</p>
<p dir="ltr">Então, olá do outro lado<br>
Eu devo ter ligado mil vezes para te falar<br>
Me desculpe por tudo que eu fiz<br>
Mas quando eu ligo parece que você nunca está em casa</p>
<p dir="ltr">Olá do lado de fora<br>
Pelo menos eu posso dizer que eu tentei te dizer<br>
Me desculpe por partir seu coração<br>
Mas não importa, claramente isso não te machuca mais</p>
<p dir="ltr">Oh, mais<br>
Oh, mais<br>
Oh, mais<br>
Mais</p>
<p dir="ltr">Olá do outro lado<br>
Eu devo ter ligado mil vezes para te falar<br>
Me desculpe por tudo que eu fiz<br>
Mas quando eu ligo parece que você nunca está em casa</p>
<p dir="ltr">Olá do lado de fora<br>
Pelo menos eu posso dizer que eu tentei te dizer<br>
Me desculpe por partir seu coração<br>
Mas não importa, claramente isso não te machuca <u>mais</u></p>
<p dir="ltr">Curtindo Adele - Hello via Letras Android: http://letras.mus.br/adele/hello</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-69911026303374635292015-11-18T22:17:00.001-02:002015-11-18T22:20:05.205-02:00PARTIDAS SEM DESPEDIDAS.<p dir="ltr">  São tantas partidas. Não há tempo para despedidas. Confesso que me perdi em várias de mim, nem todas foram ao tudo ruim. Umas machucaram mais, foram um pouco sagaz. Mudei ou me fizeram mudar. Por mais que eu tente nunca serei uma pessoa exemplar.<br>
   Tentei ser mais forte afinal, não acredito em sorte e embora a dor ferisse eu quis viver até a velhice. Sei que nunca vou me entender mas, terei o privilégio de poder conhecer cada um eu que eu venha à ser. A solidão é retruque do meu comportamento injure(que fere).<br>
   Vou me reter, de forte novamente vou me fazer. Sei que vai ser complicado mas, será um bom caminho andado. Rumo a sei lá... Qualquer lugar. Já que nunca vou me encontrar, vou aceitar me perder, sem tempo para me arrepender.<br>
    De qualquer jeito preciso viver ou sobreviver. Nem sempre vou depender de mim, não sou eu quem vai estipular o fim. Eu tive muitas vontades entre elas, verdadeiras amizades. Vou presumir que não importa o que eu fizer ou onde estiver vai haver sempre uma nova partida e não haverá tempo para despedida.</p>
<p dir="ltr">-Keila <u>Lopes</u></p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-27453170658861925802015-11-18T17:51:00.001-02:002015-11-18T17:53:18.028-02:00Raiva, mágoas e ressentimentos
Partes I, II e III<p dir="ltr">🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀 Raiva, mágoas e ressentimentos<br>
Parte <u>I</u><br>
<br>
Toda vez que alguém ou algo se choque com o bem-estar de outra pessoa, com o seu prazer, irá imediatamente produzir a chispa da raiva. Esta poderá abrandar-se logo ou atear incêndio, dependendo da área que tenha atingido.<br>
A raiva é a reação emocional imediata à sensação de se estar sendo ameaçado, sendo que esta ameaça possa produzir algum tipo de dano ou prejuízo.<br>
Não há quem já não tenha sido vítima da raiva. Todos os dias nos deparamos com diversas pessoas, no trabalho, no trânsito, nas conversações cotidianas...sendo estas as mais diversas, portadoras dos mais variados estados de ânimo. Não raro, alguma palavra mal empregada, algum tom de voz equivocado, e então nos sentimos ofendidos, tendo a raiva como reação imediata.<br>
Sentir raiva é atitude natural e normal no quadro das experiências terrenas. Canalizá-la bem, elucidando-a até a sua diluição, é característica de ser saudável e lúcido, conforme assevera a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis. Mas como impedir que esta sensação inquietante se alastre e não ocupe mais espaços na nossa mente e sentimentos?<br>
Segundo a nobre mentora de Divaldo Franco, o primeiro passo a ser dado é a aceitação de se estar sentindo raiva. Não há motivos para nos envergonhar-mos da raiva e do fato de senti-la. Camuflá-la perante atitudes de falsa humildade e santificação são atitudes de quem ilude a si próprio, optando pelo parecer em detrimento do ser.<br>
Em seguida devemos nos indagar: “ Por que fiquei tão bravo ou brava com a atitude daquela pessoa? Por que me deixei atingir tanto? O que esta pessoa fez de tão desagradável a ponto de conseguir me desequilibrar o restante do dia?” Neste momento inicia-se a racionalização da raiva, e então é que percebemos que nós mesmos tivemos uma participação ativa na sua elaboração. Não foi o outro que produziu raiva em mim, pois somos nós que estamos sentindo raiva, logo nós mesmos a produzimos. Está em nós a sua origem e não no exterior.<br>
Como dissemos, a raiva é uma reação emocional que ocorre toda vez que alguém vai de encontro ao nosso bem-estar, de maneira que nos sentimos ameaçados. O que então nos deixou tão ameaçados? Que área do meu ser aquela palavra proferida pelo ofensor atingiu de maneira tão precisa? Por que aquilo que foi dito significou tanto para nós?<br>
A partir desse momento nós começamos a perceber que na verdade a sensação de inferioridade ou de ofensa não foi produzida pelo outro, ela já existia dentro de nós. Seria como se a palavra empregada fosse a chave certa para uma determinada idéia existente dentro de nós mesmos – ela já estava ali – bastava acioná-la.</p>
<p dir="ltr">🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀<br>
Raiva, mágoas e ressentimentos II</p>
<p dir="ltr">Decorre daí o enunciado de Joanna de Ângelis, de que “a raiva é o lançamento de uma cortina de fumaça sobre nossos próprios defeitos, a fim de que eles não sejam percebidos pelos outros”, sendo que quanto maior for o complexo de inferioridade da pessoa, mais vulnerável ela será a tudo o que for direcionado a ela do mundo exterior.<br>
Canalizar bem a raiva significa, assim, refletir sobre o porquê de nosso desequilíbrio momentâneo. Da mesma forma, outro recurso deve ser empregado: refletir sobre a origem do ato na outra pessoa. Isso significa perceber que a pessoa estava em desarmonia no momento em que agiu, de forma impensada, produzindo o conflito. Significa tentar perceber que o outro agiu sem nenhuma intenção de produzir o dano que nós agora sentimos.<br>
Isso não significa, de maneira alguma, que devamos ser coniventes com o desrespeito e ironia das pessoas ao nosso redor, as quais agem sem pensar nas conseqüências de seus atos. Mostrar-se ofendido, mostrar-se desgostoso com a situação, demonstrar os sentimentos de contrariedade e até mesmo a raiva inerente à ofensa são reações perfeitamente normais, de quem respeita a si mesmo e se considera credor do respeito e consideração dos seus semelhantes. Da mesma forma, dar uma corrida, realizar exercícios físicos ou algum trabalho que leve à exaustão, são recursos valiosos para se diluir a raiva. Extravasar, contar para os amigos como se sente, também são atitudes saudáveis e terapêuticas. O que não se deve fazer é camufla-la, reprimi-la, pois então estaremos oportunizando o surgimento da mágoa e do ressentimento.<br>
Certamente há situações em que a dor nos atinge sem que possamos nos defender. Ocorrências em que ficamos paralisados, sem saber como agir, tamanha nossa surpresa e decepção. Entretanto, parece que nunca estamos preparados para as decepções. Acreditamos que sempre seremos estimados e considerados por todos, e que as pessoas nunca irão nos trair – e então nos magoamos.<br>
A ingratidão e a calúnia ainda fazem parte do orçamento moral da humanidade, e não há quem não se depare com elas em algum momento. Dependendo da pessoa autora do disparo, do lançamento do dardo, este parece penetrar o mais profundo da alma, produzindo enorme sofrimento. Muitas vezes, aquela pessoa em quem nós mais confiávamos nos trai, nos decepciona, nos fere – e a dor então é perfeitamente natural. Chorar, considerar a ocorrência injusta, demonstrar os sentimentos ao agressor, mostrando-lhe os ferimentos, são atitudes que auxiliam para que a dor diminua e se abrande. Contar aos amigos o ocorrido, demonstrando como se sentiu diante da situação, dizer o quê o magoou, são recursos que colaboram para que a mágoa não se instale na criatura.</p>
<p dir="ltr"> 🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀🔷🌀<br>
Raiva, mágoas e ressentimentos III<br>
Em nenhum momento devemos nos permitir guardar a mágoa, diz o espírito Hammed. Quando a mágoa se instala, o indivíduo vai perdendo aos poucos a alegria de viver, avançando em direção aos estados depressivos e de melancolia – extinguindo-se o prazer pela vida. A mágoa cultivada aloja-se em determinado órgão e o desvitaliza, alterando o funcionamento normal das células. Quando dissimulada e agasalhada nas profundezas da alma, se volta contra o próprio indivíduo, em um processo de autopunição inconsciente. Neste caso, o indivíduo passa a considerar a si próprio culpado pelo ocorrido, e então se pune, a fim de expiar a sua culpa.<br>
Segundo Sigmund Freud, o grande psicanalista do século vinte, todos nós temos uma certa predisposição orgânica para cedermos à somatização de algum conflito. Esta se dá geralmente em algum órgão específico. Desta forma, muitos de nossos adoecimentos repentinos são fruto do que ele chamou de complacência somática.Nós guardamos a mágoa ou “fazemos de conta” que ela não existe. Como os sentimentos não morrem, eles são drenados no próprio ser, ferindo aquele que lhe deu abrigo.<br>
Mais uma vez, assevera Joanna de Ângelis, devemos recorrer à racionalização do ocorrido. Refletirmos sobre o desequilíbrio da outra pessoa, sobre sua insensatez e situação infeliz, o que faz com que a mágoa vá perdendo terreno para a compreensão e impedindo que o acontecimento venha a repetir-se continuamente na mente da criatura através do ressentimento.<br>
O ressentimento é o produto direto da repressão da raiva. Não expressamos nossos sentimentos ao ofensor, não lhe demonstramos nosso desapontamento e desgosto e então passamos a guardá-la, a fim de desferi-la no momento oportuno.<br>
O ressentimento é fruto de nosso atraso moral. Nós guardamos a dor da ofensa a fim de esperar o momento oportuno da vingança, do revide, a fim de sobrepormos nosso ego ferido em relação ao ego do ofensor. Quando isto acontece, um sentimento de animosidade cresce dentro de nós a cada dia, até que a convivência com a outra pessoa se torne insuportável. Um olhar não suporta mais o outro e a relação cessa por completo. Muitas amizades terminam assim, por falta de diálogo, de sinceridade e humildade em reconhecer-mos para o outro que ficamos chateados com sua atitude. Casais acumulam memórias de brigas, guardando lembranças de atritos que já ocorreram há meses, sem trocarem sequer uma palavra sobre o assunto, criando um clima silencioso o qual vai tornando o ressentido amargo e infeliz. Assim, há pessoas que possuem sobre o olhar uma “máscara espessa”...que encobre qualquer sorriso...Chegam a nos causar quase medo! É a amargura...que vai retirando toda a alegria de viver da pessoa.<br>
</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-86887653825249952172015-11-16T09:43:00.001-02:002015-11-16T09:43:08.364-02:00"A Desobediência Civil" - Henry Thoreau<p dir="ltr">Resenha fantástica feita por uma amiga linda desse livro incrível que nos faz repensar nosso modo de vida e às catástrofes que mundo vem sofrendo já faz algum tempo:<br></p>
<p dir="ltr">""No atual momento de nosso país, vale a pena ler este livro exaustivamente.</p>
<p dir="ltr">Sobre "A Desobediência Civil" - Henry Thoreau</p>
<p dir="ltr">Henry Thoreau em “A Desobediência Civil” critica categoricamente o ideal americano afirmando que: “o melhor governo é o que menos governa” (2012 p. 7), pois o governo é apenas uma conveniência de paz. Contudo, a regra da conveniência não se aplica quando a justiça deve ser feita custe o que custar, pois “se injustamente arranquei a tábua de salvação a um homem que se afogava, devo devolvê-la, embora me afogue”. Thoreau não anseia pela abolição do governo e sim por um governo melhor. Afirma igualmente que nem sempre a maioria está certa, porém, é fisicamente mais forte. Entretanto, adverte- nos de que a consciência não deve ser abdicada em favor do legislador, pois a lei nunca tornou os homens mais justos, porque tais servem ao Estado como máquinas, com seus próprios corpos; sem o livre exercício de moral e discernimento, quando o homem deveria preceder o súdito americano. <br>
Thoreau faz uma ferrenha crítica ao governo norte americano que prega a liberdade, mas escraviza. Há muitos que se consideram filhos da liberdade, de Washington e Franklin, mas não fazem absolutamente nada para acabar com a escravidão, acomodando-se com as notícias e esperando providências de outros, nunca dele mesmo, preocupados apenas com “a defesa exterior da liberdade.” (2012, p.13, 146) Em referência à Guerra Mexicana, no caso do homem que manda substitutos para praticar atos que ele mesmo despreza, reverenciando sua própria estupidez, pois, se nega a ir para a guerra, mas indiretamente sustenta o governo que faz a guerra com o seu dinheiro, desta forma, tornando o imoral, amoral. Admoesta que o voto inconsciente de um homem desesperado é o mesmo daquele que vende o seu voto afirmando que a injustiça faz parte da máquina governamental, pois o mal está na Constituição do Estado. <br>
Citando seu próprio exemplo de insujeição ao Estado pelo não pagamento de impostos, Thoreau diz que o homem que não paga tributos ao governo é preso, pois a cadeia é o lugar mais honroso onde um homem pode habitar com honra e onde o Estado coloca aqueles contra ele, punindo o seu corpo por não conseguir atingi-lo diretamente. Contudo, se este roubar do governo, logo ficará livre. Um governo que prende qualquer pessoa injustamente, também prenderá um homem justo. A autoridade do governo é injusta porque para ser justa precisa ter a sanção e o consentimento dos governados, ou seja, apenas pode dispor dos direitos sobre o indivíduo, que este último lhe outorgar. <br>
Thoreau, afirma que busca agir em conformidade com as leias da terra porque “quando um homem não pode viver de acordo com sua natureza, deve perecer assim como uma planta”, de modo que em sua visão, o pagamento de impostos favorece a injustiça numa amplitude além da exigida pelo Estado, e sujeitar-se a ele significaria a sua diminuição como homem. O estado americano de Massachusetts, onde Thoreau vive e repetidas vezes citado por ele, " reserva as prisões a qualquer espírito livre – o que nos cabe, entretanto, é não participar do mal que condenamos, e não é porque o homem não pode fazer tudo que fará algo errado e que qualquer homem que seja mais reto que seus semelhantes já se constitui maioria de um ". (2012, p. 18, 19) Thoreau afirma que o indivíduo é o poder mais alto e independente e, enquanto não houver um governo que reconheça isso e prepare seus governados para cumprir com suas obrigações como seres humanos, será impossível um governo livre e esclarecido rumo a um Estado perfeito e glorioso. <br>
Thoreau tece um relato sobre a escravidão em Massachusetts, e ironiza o fato do Estado e sua lei escravocrata habitante da lama, mobilizar sua força militar para capturar um escravo fugitivo quando nenhum soldado é oferecido para resgatar um cidadão seqüestrado. São homens que lutaram pela sua própria liberdade e agora desprovidos de princípios lutam pelo direito de escravizarem outros. Thoreau adverte que os homens precisam tornar a lei livre porque esta não o fará por eles, como no caso de um juiz de Massachusetts que agindo pelos critérios da justiça sentencia um escravo fugitivo a retornar ao seu dono por esta ser uma ação constitucional em vez de justa. Deste modo, escraviza seu discernimento por não reconhecer uma lei mais elevada do que a Constituição e por economizar nos seus princípios morais, virtudes e qualidades nobres criando expectativas somente nas eleições em vez de fazer de si um homem melhor a cada dia. <br>
Critica a adoção da mão de obra produtiva com ambições materialistas, ou seja, com o único intuito de ganhar dinheiro em vez de proveito real, e quando este se sobrepõe ao lazer tomando mesmo que involuntariamente em pensamentos, assim como o olhar da sociedade de só enxergar como trabalho ocupações que rendam dinheiro em detrimento de um bom trabalho, mesmo que isto envolva usar como “adubo os ossos dos ancestrais”. (2012, p. 106) Somos pagos para “ser algo menos que homens”. (2012, p.128) Segundo Thoreau, esta forma de ganhar a vida é uma forma de nos eximirmos da própria existência como se o mundo fosse uma rifa.<br>
Há muitas semelhanças com o relato tecido por Thoreau ainda no século XIX e em nossos dias. Ainda vendemos o nosso voto em troca de um punhado de pão e de uma bolsa social ou pior ainda, votamos sem consciência, considerando este exercício uma obrigação sem maiores conseqüências do que a de pressionar três teclas. Ainda servimos como peças para a maquinaria do Estado, pois, agimos primeiramente como súditos permitindo que nosso espírito seja tomado por toda sorte de concupiscência, escravos do materialismo; enquanto deixamos de lado a nossa própria família, e daí sim; se sobrar tempo, somos homens. Continuamos a esperar dos nossos semelhante ações morais que cabe somente a nós o primeiro passo, o que se inclui neste a reforma imediata em nosso ordenamento jurídico pedido este feito pelos que resistem as leis, os “Desobedientes Civis”, pois estas leis embora legítimas ainda se assentam nos moldes das políticas imperialistas. Thoreau nos mostra que é preciso refutar as leis injustas a fim de proteger os nossos direitos essenciais ainda não completamente resguardados pelas esferas de nossas leis. “A Desobediência Civil” mostra-nos que a democracia não é sinônimo de um governo justo. É preciso desenvolver nossa cidadania por sermos sujeitos ativos e questionadores de decisões oriundas do Estado e na reivindicação consciente de nossos direitos não somente como indivíduos, mas como força pública. ""</p>
<p dir="ltr">BSB</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-16553539940192699792015-11-15T22:09:00.001-02:002015-11-15T22:10:33.660-02:00Mentes medíocres<p dir="ltr">MENTES MEDÍOCRES !!!<br>
Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez e nem chega com hora marcada.<br>
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós têm a metade de uma laranja,<br>
e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.<br>
Não contaram que já nascemos inteiros,<br>
que ninguém em nossa vida merece carregar  nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta:<br>
A gente cresce através da<br>
gente mesmo.<br>
Se estivermos em boa companhia ficará apenas mais agradável. <br>
Fizeram a gente acreditar que só há uma<br>
fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados a marginalidade, ao desconforto e ao sofrimento.<br>
Não contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, destroem lares e familias são alienadas, e que podemos tentar outras <br>
alternativas.<br>
Não contaram que temos uma mente brilhante e que com ela poderemos refluir de coisas impressionantes. Esqueceram de falar do poder que tem nossa fé.<br>
Que temos o livre arbitro de fazer nossas escolhas e tomar nossas decisões.<br>
Mas pra tudo isso acontecer e vc ser muito feliz primeiramente vc tem que estar muito apaixonado(a).<br>
Apaixonados pos vcs mesmos não por outra pessoa.<br>
Ai sim vc vai começar a entender realmente o significado da palavra AMOR.<br>
Desfrute das coisas boas que chegarem até vc, não fique a mercê de seu próprio coração.<br>
"Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, <br>
mas que não precisamos nos agarrar a dor para justificar nossa existência."<br>
Tenham todos uma ótima noite meus anjos desse grupo.<br>
ASS ADHEMAR NUNES</p>
<p dir="ltr">Correção e adaptação: L.Y.</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-47649194151399754062015-11-15T21:34:00.001-02:002015-11-15T21:40:03.502-02:0041 Dicas Para Lidar Com a Depressão<p dir="ltr">Trabalhando os pensamentos disfuncionais da depressão. O portador do transtorno depressivo costuma ter dificuldade em flexibilizar os pensamentos, ou seja, quando um pensamento negativo se instala este pensamento se torna resistente a mudanças. Por exemplo, acreditam que não adianta sair de casa e ir para uma festa pois "será perda de tempo", mas caso alguém consiga convence-lo a pelo menos tentar ficar um pouco na tal festa este depressivo poderá perceber que a simples mudança de ambiente já ajuda na melhora do humor. Mas isso não é suficiente para anima-lo a participar da próxima festa, pois continuará a pensar que "será perda de tempo". Este pensamento disfuncional pode não mudar sozinho, e mesmo mudando um pouco através de experiências positivas, esta pessoa ainda receberia melhor ajuda "treinado" a pensar com mais amplitude. A psicoterapia é um caminho para esta mudança pois os amigos e parentes, mesmo que com boa vontade, costumam ter pouca disposição, paciência e nenhuma técnica para lidar com pessoas depressivas. Depressão é doença.</p>
<p dir="ltr">Aquele mau humor que se curou com "força de vontade" ou com dicas do vizinho, provavelmente, não era depressão. Inicie sua psicoterapia. Depressão é um distúrbio do pensamento. Os pensamentos dos depressivos são negativos, tudo é ruim, feio, sem graça, são óculos muitos escuros eternamente diante dos olhos.</p>
<p dir="ltr">Mas lembre-se, às vezes pode ser difícil conseguir isso sozinho, conte conosco, nossos psicólogos estão à disposição para recebe-lo.</p>
<p dir="ltr">Depressão pode vir de três fontes. Genética, alguém na família também tem. Circunstancial, coisas lhe aconteceram que lhe deixaram deprimida. Você mesma. Sua cabeça está indo para caminhos catastróficos e você não está vendo saída. Independente da fonte da sua depressão você tem possibilidade de melhorar. Se não conseguir sozinha tente um psicólogo da área da Terapia Cognitiva Comportamental, mas enquanto isso segue abaixo dicas que podem ser aplicadas já (obs: estas dicas não são técnicas do processo terapêutico, são exercícios simples mas que também ajudam) <br>
1- Induzir sentimentos de felicidade exercendo influência direta sobre o corpo: Eleve os cantos da boca e sorria com os olhos fazendo as ruguinhas de alegria, pois sorrir trás felicidade. <br>
2- Perceber racionalmente os sentimentos: Decida contra os sentimentos negativos, decida racionalmente quais sentimentos e sensações quer ter. Combine com você mesmo que não quer sentir raiva, decepção, etc. Isso possibilita reagir de modo mais adequado e não ter explosões emocionais. <br>
3- Suavizar os sentimentos negativos: Diminua a sensação de impotência tirando o foco dos eventos disfuncionais. Por exemplo, se o transito é algo muito estressante, ouça um CD ou curso de idiomas. Crie expectativa positiva. Planeje situações agradáveis para sua rotina, como por exemplo programar um segundo café da manhã no escritório antes de iniciar o trabalho. <br>
4- Controlar as emoções negativas: Perceba-as conscientemente e em seguida afaste-as e retome o que estava fazendo. Identifique a emoções negativa,torne-se consciente dela, e em seguida a coloque de lado. Não extravase a raiva nem derrame lágrimas. Deve-se aprender a dominar o sentimento desagradável para não ficar a mercê dele no futuro. Quanto mais você repete um comportamento, mais você está reforçando as conexões neurais deste comportamento. Portanto para se livrar dos sentimentos desagradáveis não repita os comportamentos que estão associados a eles. <br>
5- Aprendendo a desfrutar momentos de felicidade: Mude a maneira de perceber o mundo. Por exemplo: Descubra cada vez mais nuanças em um buquê de vinho. Conheça melhor a outra pessoa a sua frente e inicie uma amizade. Admire diariamente a luz do amanhecer. Cultive o sangue frio e não aceite provocações. Pratique autocontrole. <br>
6- Não adiar nada que possa lhe proporcionar alegria: Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã, se você tem uma oportunidade de fazer algo bom por você hoje, não deixe para amanhã. <br>
7- Imaginar-se em uma posição fora de sua própria vida: Faça o exercício da “sacada”. Imagine-se em uma sacada, olhando para você em seus problemas. Isso facilita relativizar preocupações e sofrimentos e perceber como essas questões ficam pequenas quando vistas de fora. <br>
8- Imaginar a serenidade que um “mestre” mostraria diante de uma determinada situação. As representações mentais são capazes de moldar o cérebro quase na mesma medida que vivencias verdadeiras. Imagine que você tem um mestre, muito sábio e competente, e este sábio lhe mostrará como lidar com cada situação problema. Visualize este sábio e seu cérebro se encarregará de lhe personificar o melhor sábio. <br>
9- Repetir Quanto mais os neurônios são estimulados mais a conexão se torna sólida. Repita tudo o que você considera interessante ser consolidado em sua vida. Palavras, atitudes, imagens, etc. são fixadas em sua mente pela repetição. <br>
10- Focar a atenção conscientemente os sentimentos positivos. Para intensificar sua fixação no cérebro foque intencionalmente os sentimentos positivos. Não dê importância ao próprio mal estar. <br>
11- Seja curioso: Curiosidade e entusiasmo estão diretamente relacionados. Quem sente curiosidade imediata sobre um assunto, ou sobre alguém, é capaz de se entusiasmar facilmente com outras coisas. Desperte isso em você procurando se interessar nos detalhes das coisas. Tenha em mente sempre s que lhe traga curiosidade: Como funciona? Como é? Qual a estória por trás? <br>
12- Faça surpresas: Acessando o circuito de expectativa você desencadeará sensação de euforia. Surpresas agradáveis agilizam o raciocínio. <br>
13- Desejar algo é o melhor remédio contra o tédio: O desejo por alguma coisa amplia a satisfação que sentimos ao obtê-la. <br>
14- Manter-se longe de bebidas e fumo até o inicio da idade adulta: O cérebro jovem é moldado com mais facilidade, portanto não o apresente ao vício. <br>
15- Tenha um estilo de vida de acordo com sua natureza: Temos mais felicidade quando as coisas que nos rodeiam tem a ver conosco. Estar em desacordo com nossas características nos faz infelizes. <br>
16- Tenha sempre atividades: A natureza nos premia quando levamos uma vida ativa. Não fazer nada é um péssimo remédio para a tristeza. Force-se a atividades que você sabe que podem lhe agradar. Com certeza você sairá de casa com expressão no rosto de “Ai meu Deus”, mas voltará com a expressão de “Ainda bem que eu fui”. <br>
17- Tenha sempre objetivos, metas alcançáveis: Uma vida sem objetivos acaba conduzindo à depressão. É necessário a vivencia do êxito. <br>
18- Faça exercícios meia hora por dia: Exercícios físicos aliviam a depressão <br>
19- A variação é próprio tempero da vida: Mudar as formas de extrair prazer da vida é um caminho para fugir da monotonia dos sentidos. Mude o caminho pra o trabalho, o tipo de roupa que costuma usar, a comida que sempre ingere, etc. <br>
20- Aprender a apreciar o encanto do imprevisto: Sempre que o imprevisto lhe aparecer tente completar a frase: “não esperava por isso, mas foi bom por que......” . Assim você se treina a descobrir encantos por toda parte. <br>
21- Parar de considerar a utilidade das coisas e fixar apenas na percepção: Veja, ouça, cheire e saboreie mais do que faz normalmente. <br>
22- Modificarmos ligeiramente aquilo a que estamos habituados: O tédio só chega quando desprezamos o princípio da rotatividade das coisas prazerosas. <br>
23- Banho quente, massagem, perfumes, música e boa comida contra a solidão: Satisfaça os caprichos do corpo para evitar a perda da auto-estima. <br>
24- Controlar a excessiva capacidade de imaginar o infortúnio: Apenas isso já nos torna infelizes. Muitas vezes sofremos com problemas que nunca se concretizam. Imaginamos que vamos perder o avião, que seremos demitidos, que vamos levar uma bronca, mas apenas 10%, ou menos, destas situações se realizam. <br>
25- Tenha em mente que nenhuma situação pode ser tão ruim: Veja sempre o lado positivo de todas as coisas, mas considere a realidade. E liste argumentos que rebatam as más suposições. <br>
26- Lembrar com mais freqüência dos bons momentos: Para aumentar a sensação de satisfação tire alguns minutos por dia apenas para se lembrar dos bons momentos da sua vida. <br>
27- Ir embora no melhor da festa: A última impressão é a que fica e, um gostinho de “quero mais” sempre é mais agradável. <br>
28- Expectativa positiva e esperanças realistas em relação às coisas que dependem de nós: Quanto mais expectativas positivas maior a probabilidade de se sair bem no que faz. <br>
29- Visão exageradamente cor de rosa: Pensamento positivo não significa dizer mentiras bonitas, pois estas estão sempre sujeitas à decepção. Foque o positivo e aceite a realidade. Por exemplo, nada de olhar para o espelho e dizer: “Sou lindo e todo mundo me adora”, pois a realidade é bem interessante e aceitável: ”Não sou lindo, nem todo mundo me adora e nem por isso preciso me incomodar com isso, pois isso não reflete o real valor de uma pessoa”. <br>
30- A ambição é um instrumento de tortura: Ânsia por fama e fortuna reduz o grau de satisfação com a vida. A ambição desmedida é relacionada às fobias e depressão. Interesse, metas, motivação são muito diferente de ambição desmedida e irreal. <br>
31- Prestar atenção nas percepções no momento exato em que surgem: Pois a memória manipula as lembranças. É possível lembrar como muito ruim algo que foi apenas desconfortável. Portanto a cada situação desagradável, pare e perceba, conscientemente, que você pode superar. <br>
32- Estar atento aos momentos de felicidade: Saboreie os momentos de prazer para não desperdiçar nenhuma parte e ter a oportunidade de o conhecer completamente. <br>
33- Diário da felicidade: Jogue “luz” a tudo que produzir algo agradável. Escreva freqüentemente tudo o que lhe acontecer de bom, coloque em foco as ocorrências agradáveis da sua vida. <br>
34- Valer à pena: Envolva-se com algo que acredite valer à pena, mesmo que aparentemente cause sofrimento, no fundo a sensação é de satisfação. Por exemplo, trabalhe como voluntário, ajude o vizinho, etc. <br>
35- Voltar o olhar para fora de suas angustias: Ocupe-se de outras coisas rompa o circulo vicioso dos pensamentos e sentimentos sombrios. <br>
36- Imaginar cenas animadas e coloridas: Distrai e tira o foco do problema. <br>
37- Olhar, escutar e sentir intensamente: Olhar para o mundo com atenção. Assim esquecemos tudo, até de nós mesmos. <br>
38- Levar a sério cada atividade do cotidiano: Tudo o que for feito com muita concentração mantém o cérebro ativo, e assim possibilita atingirmos o estado de “fluxo”. Fluxo é a sensação de envolvimento de forma a não percebermos o tempo passar. <br>
39- Procurar desafios na medida certa: Tarefas difíceis de mais ou fáceis demais não nos leva á saudável excitação ou até mesmo a euforia. Isso evita a falta de êxito ou o tédio. <br>
40- Pequenas metas para iniciar: Vitórias parciais merecem mais atenção do que o resultado final. <br>
41- Meditação: Dirigir a percepção para um foco simples permite a pessoa esquecer o próprio eu e vivenciar sentimentos de euforia. Tranqüiliza o espírito e relaxa o corpo. Ex. Fixar-se na cadencia da respiração.</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-89087050950586920102015-11-15T20:59:00.001-02:002015-11-15T21:38:52.636-02:00RESSIGNIFICAR<p dir="ltr">PUBLICADO EM <a href="http://obviousmag.org/sociedade">SOCIEDADE</a> POR <a href="http://obviousmag.org/impermanencia/larissabispo/">LARISSA BISPO</a></p>
<p dir="ltr">Acreditar que a nossa felicidade depende 5% daquilo que nos acontece e 95% do que fazemos com isso e entender que somos os únicos responsáveis pela maneira que enxergamos os problemas e os damos outro significado.</p>
<p dir="ltr">Ultimamente estou passando por uma das melhores e mais ricas experiências da minha vida: ressignificar. Mas o que significa isso, de fato? Por quê em alguns momentos nos vemos obrigados a fazê-lo?</p>
<p dir="ltr"><img src="http://obviousmag.org/impermanencia/assets_c/2015/07/ressignificando-blog-da-sbcoaching-thumb-900x585-115338.jpg"><a href="http://obviousmag.org/impermanencia/ressignificando-blog-da-sbcoaching.jpg"></a></p>
<p dir="ltr">Todos nós deveríamos tirar pelo menos quinze minutos do nosso dia para fazer um exercício de auto-conhecimento. Não falo das perguntas gerais como "Quem eu sou?" ou "O que eu espero da minha vida?", mas acordar todos os dias e se perguntar "Por quais razões eu estou aqui, onde estou, nesse momento?" ou "Como eu quero que seja o meu dia, hoje?"</p>
<p dir="ltr">Acredito que tudo ou quase tudo que nos cerca, o que sentimos e o que influencia nossas atitudes e decisões se resume a um só conceito: visão. Não passar na entrevista do emprego dos seus sonhos pode significar que você está desempregado e que sua vida profissional está acabada, como pode ser a oportunidade para você procurar algo que se identifique mais e te faça crescer. Terminar um relacionamento pode ser uma das piores experiências da sua vida, o chão pode desabar aos seus pés e você pode se sentir um lixo, abandonado e sem rumo por meses ou pode fazer disso um aprendizado e aproveitar a maior oportunidade para se descobrir e se amar completamente, sem depender de mais ninguém.</p>
<p dir="ltr">Isso chama-se visão.</p>
<p dir="ltr">Imagine que hoje, ao sair de casa, você resolva sacar uma grande quantia de dinheiro no banco. Ao sair de lá, seja assaltado e leve um tiro de raspão no seu ombro esquerdo. Ao acordar, no hospital, você terá duas escolhas: se lamentar e vitimizar-se por ter perdido todo o seu dinheiro ou agradecer à vida por estar bem e por aquela bala ter desviado alguns centímetros para longe do seu coração. O significado de todo acontecimento depende do filtro pelo qual o vemos.</p>
<p dir="ltr">A visão que temos a respeito do que nos acontece e dos nossos problemas, sejam eles grandes ou diários, é o que define a capacidade que temos de sermos felizes.</p>
<p dir="ltr">Decepções amorosas, problemas de saúde ou familiares, luto, fracasso profissional - tudo isso, ao serem encarados de certa forma, podem parecer os seus piores problemas, mas podem ser a maior oportunidade para você ressignificar a sua vida. Isso quer dizer dar um novo significado ou um novo sentido para aquilo que acontece com a gente e, logo de cara, vimos como o fim do mundo, algo praticamente sem solução naquele momento. Dessa forma, esquecemos que os únicos responsáveis pelo rumo que damos à nossa vida e às escolhas que fazemos somos nós mesmos.</p>
<p dir="ltr"><img src="http://obviousmag.org/impermanencia/assets_c/2015/07/resignificar-thumb-900x483-115340.jpg"><a href="http://obviousmag.org/impermanencia/resignificar.jpg"></a></p>
<p dir="ltr">Quantas vezes já responsabilizamos outras pessoas pelo que acontece com a gente? "Eu era um ótimo funcionário e ele me demitiu"; "Eu estudei tanto, mas o professor me deu nota baixa"; "Eu era o(a) melhor namorado(a) do mundo, mas terminaram comigo". Não devemos nos culpar quando erramos ou quando as coisas simplesmente não dão certo, mas devemos assumir a responsabilidade pela nossa própria vida, e, principalmente: estar no controle dela. Conseguir enxergar que temos o poder de encontrar a solução nos próprios problemas e entender que somente nós mesmos somos responsáveis pela nossa própria felicidade.</p>
<p dir="ltr">Isso é a arte de ressiginificar. E digo arte porque não é fácil, mas é possível desenvolver esse poder e ressignificar quem somos todos os dias. É disso que precisamos. Conseguir parar, no meio da rotina, e pensar sobre o que esperamos de nós mesmos e como vamos lidar com nossas próprias decisões e incompreensões. Enxergar a vida da forma que queremos vê-la. Saber que todos os dias são diferentes e que podemos fazê-los serem bons, mesmo quando não são. Entender que errar é inevitável, mas é imprescindível tirar algo bom do erro, para acertar depois. Aceitar que nem sempre somos responsáveis pelo resultado das nossas escolhas, mas somos capazes de tornar nossas próximas ações meios para que o que não deu certo não se repita.</p>
<p dir="ltr">Teóricos mencionam que nossa felicidade depende 5% daquilo que nos acontece e 95% do que fazemos com isso, ou seja, como reagimos e qual sentido atribuímos. Sejamos capazes de nos permitir sofrer, chorar e se arrepender, mas que o processo de lamentação seja mais curto do que é hoje, uma vez que ele é inteiramente desnecessário. Que, de hoje em diante, possamos praticar a maior arte que podemos aprender e buscar o que todos queremos, independente de crença, cor ou religião: a felicidade - todos os dias. Mesmo que tudo dê errado.</p>
<p dir="ltr">Fonte: OBVIOUS </p><p dir="ltr"><br></p>
<p dir="ltr">© obvious: <a href="http://obviousmag.org/impermanencia/2015/sobre-a-arte-de-ressignificar.html#ixzz3rbVnI1vu">http://obviousmag.org/impermanencia/2015/sobre-a-arte-de-ressignificar.html#ixzz3rbVnI1vu</a> <br>
Follow us: <a href="http://ec.tynt.com/b/rw?id=d808DA9wqr3O4RadbiUzgI&u=obvious">@obvious on Twitter</a> | <a href="http://ec.tynt.com/b/rf?id=d808DA9wqr3O4RadbiUzgI&u=obviousmagazine">obviousmagazine on Facebook</a><br>
</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-27447247239492715532015-11-12T00:05:00.001-02:002015-11-15T21:41:38.507-02:00Meus Medos<p dir="ltr">Tenho medo, um medo sem definição, aquele medo que afronta a razão. Não consegui definir se é um medo bom ou ruim. Talvez, seja algo generalizado ou certos medos sejam forçados. Pode ser uma forma de prevenção para não cair em tentação. Algumas vezes é um medo impedidor que causa dor sem nenhum pudor.<br>
As vezes o medo domina, saio um pouco do clima. Tenho medo até do próprio medo esse sentimento parece tão verdadeiro. Não sei mais que rumo seguir o medo sempre tende a me impedir, de tudo que estipulo algumas coisas o medo me limita a conseguir.<br>
As vezes faço o medo superior e me vejo inferior isso me causa um ardor.<br>
Tenho medo da imaginação não fluir e eu me ver sozinha aqui, por não conseguir criar personagens, daqueles que me agradem, tenho medo de viver sobre grades as vezes o medo é covarde. <br>
  Tenho medo do meu lado fera se alastrar e feridas sobre minha vida provocar.<br>
  Tenho medo de coisas sem nexo, as vezes do meu próprio reflexo. Medo de pensamentos de me encontrar à relentos.<br>
As vezes o medo é libertador e me faz ver o mundo com mais amor. Então, acho que não há real definição que possa  distinguir se o medo é bom ou ruim... Talvez. Seja fruto da minha imaginação, esse medo cheio de criação. Parei para esse momento reflexão. Afinal o medo é ruim ou não ?.<br>
-Keila Lopes</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-37055939583405493902015-11-06T15:41:00.000-02:002015-11-13T20:15:02.263-02:00Trabalho para Graduação de Faixa Preta<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-family: 'open sans', 'trebuchet ms', 'lucida sans unicode', 'lucida grande', 'lucida sans', arial, sans-serif; font-style: inherit; line-height: 19px; margin: 0px 0px 8px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: x-small;">estou salvando aqui algumas pesquisas que fiz para o meu trabalho de graduação de faixa preta DE TAEKWONDO PARA TER ESSAS REFERêNCIAS SALVAS NUM LUGAR FACILMENTE ACESSÍVEL e para que todos vcs possam desfrutar tbm...</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-family: 'open sans', 'trebuchet ms', 'lucida sans unicode', 'lucida grande', 'lucida sans', arial, sans-serif; font-style: inherit; line-height: 19px; margin: 0px 0px 8px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: x-small;">bjs :*</span></div>
<h2 style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-family: 'Open Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', 'Lucida Sans', Arial, sans-serif; font-size: 24px; font-style: inherit; line-height: 19px; margin: 0px 0px 8px; outline: 0px; padding: 0px; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
</h2>
<h2 style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-family: 'Open Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', 'Lucida Sans', Arial, sans-serif; font-size: 24px; font-style: inherit; line-height: 19px; margin: 0px 0px 8px; outline: 0px; padding: 0px; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
</h2>
<h2 style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-family: 'Open Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', 'Lucida Sans', Arial, sans-serif; font-size: 24px; font-style: inherit; line-height: 19px; margin: 0px 0px 8px; outline: 0px; padding: 0px; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
TAEKWONDO ALIVIA O ESTRESSE E MELHORA QUALIDADE DE VIDA</h2>
<div id="conteudo_internas" style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Open Sans', 'Trebouchet MS', Arial; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 19px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 15px 0px; vertical-align: baseline;">
<h3 style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #ce1126; font-family: 'Open Sans', 'Trebuchet MS', 'Lucida Sans Unicode', 'Lucida Grande', 'Lucida Sans', Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; margin: 0px 0px 8px; outline: 0px; padding: 0px; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; color: blue; font-family: "open sans" , "trebouchet ms" , "arial"; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">TAEKWONDO ALIVIA O ESTRESSE E MELHORA A QUALIDADE DE VIDA</span></h3>
<div style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
Que a atividade física é fundamental na manutenção da saúde física e no controle do estresse todo mundo sabe, no taekwondo sempre é reforçada a importância de escolhas saudáveis para a vida toda. Nesta matéria porém nós queremos ressaltar como a prática do taekwondo mudou a vida de algumas pessoas e como foi decisiva em situações estressantes.<br />
Você vai ver o depoimento de alunos cujas idades e atividades diárias variam e como sentem o benefício do taekwondo.</div>
<div style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; color: blue; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Ano de Vestibular: desafio e estresse no limite na vida dos adolescentes<br />Vitória A. Braiti – 17 anos – Faixa Preta 3 Dan – Estudante</span></span></div>
<div style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
<img alt="" src="http://cms.codemix.com.br/upload/arquivos_conteudo/imgs/Vit%C3%B3ria(2).jpg" height="309" style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline;" width="550" /></div>
<div style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
“Neste ano que passou o taekwondo foi fundamental em minha rotina. Treino há 11 anos e este ano treinei apenas para manter a forma e aliviar as tensões, não competi nem fiz exames, mas foi um dos anos em que mais senti os benefícios do taekwondo em minha vida.<br />
Quando eu treinava saia daquele estresse do vestibular, saia da aula me sentindo mais confiante, animada e otimista em relação aos desafios que teria que enfrentar.<br />
No segundo semestre então a coisa foi ficando cada vez pior, eu tinha amigos que já não conseguiam dormir, entraram em depressão e sentiam muito medo de não entrar em nenhuma faculdade. Nas ocasiões em que eu não podia ir aos treinos eu me sentia muito mais tensa.<br />
Ter continuado a treinar no ano passado foi a minha melhor escolha. Passei em 2 vestibulares e em mais alguns desafios. Vou cursar Engenharia Ambiental na PUC-PR, que era o que eu queria. Estou muito feliz e confiante para esta nova etapa em minha vida”.</div>
<div style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; color: blue; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Vida de Médico: estresse e horários desgastantes<br />Paulo H. C. Motta e Camanducaia - 43 anos – Faixa Vermelha e Preta - Médico</span></span></div>
<div style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
<img alt="" src="http://cms.codemix.com.br/upload/arquivos_conteudo/imgs/Paulo%20Camand.jpg" height="438" style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline;" width="584" /><br />
<br />
“Minha rotina atual é menos estressante do que quando entrei na escola de medicina, a rotina de estudos era muito corrida, e acreditava que o bom médico é aquele que trabalha muito, em vários lugares, dorme pouco, e consequentemente ganha muito dinheiro. Infelizmente, demorei muito para ver que isto é uma grande ilusão. Terminei a residência médica, em 1998, e fui trabalhar num hospital de grande porte. Não tinha descanso, nem final de semana, não comia direito nem convivia com a família adequadamente, o dinheiro veio, mas trouxe junto desequilíbrios psíquicos e físicos, que até os dias de hoje me assombram. Quando entrei no taekwondo em 2008, imediatamente me identifiquei e passei a me sentir mais confiante e esperançoso com relação aos caminhos que deveria seguir. Em 2009 pedi demissão e passei a trabalhar num ritmo que me permitisse viver como uma pessoa equilibrada, Hoje trabalho em dois hospitais e tenho um emprego como médico do trabalho. Corro bastante mas estou menos estressado e consigo treinar 4 vezes por semana.<br />
Desde que comecei a treinar, minha alimentação melhorou, como menos, mas melhor, durmo melhor e me sinto bem emocional e fisicamente. Como médico já enfrentei situações difíceis com pacientes internados, estados graves e tudo o mais. Porém, senti que os treinos do taekwondo faziam com que eu me sentisse mais confiante, otimista e menos estressado.<br />
O maior benefício, que o Taekwondo me traz, sem sombra de dúvida, é a oportunidade de estar junto dos meus filhos, treinando e participando, isto nos uniu ainda mais e eu me sinto muito feliz e privilegiado por esta oportunidade, também pude perceber que nunca é tarde para podermos aprender algo útil e que nos faça feliz”.</div>
<div style="border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; color: blue; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Mãe, esposa e profissional: o estresse rotineiro na vida das mulheres.<br />Patrícia S. C. Antonello – 33 anos – Faixa Camuflada - Farmacêutica</span></div>
<div style="border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
<img alt="" src="http://cms.codemix.com.br/upload/arquivos_conteudo/imgs/Patricia(1).jpg" height="322" style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline;" width="256" /></div>
<div style="border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
” Sou casada, mãe do Matheus de 5 anos, e trabalho na farmácia das 6h às 14h de segunda à sábado. Minha vida é bem corrida pois além do trabalho tenho todas as outras responsabilidades que envolvem a família.<br />
Entrei no taekwondo depois de matricular meu filho e perceber que era uma atividade sem rotina e com objetivos. Precisava fazer uma atividade física para manter a saúde e a forma e o taekwondo me proporcionou muitos benefícios, além da convivência com meu filho, me deu uma hora só para mim e isso me relaxa e me afasta do estresse diário.<br />
O que eu mais gosto no taekwondo é que é uma atividade dinâmica que me motiva, me estimula a buscar os objetivos a cada dois ou três meses e não é nada maçante, cada aula é uma coisa diferente e sempre trás novos desafios. Sinto os benefícios em tudo, na parte física, o corpo muda, melhora. Na auto estima, na saúde e na disposição. É bom em tudo”.</div>
<div style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #666666; font-size: 13px; font-style: inherit; font-weight: inherit; line-height: 15px; outline: 0px; padding: 10px 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<h2>
<span style="font-family: "arial"; line-height: 18px;"><span style="font-size: large;">As Mulheres e as Artes Marciais: O Karatê Shotokan e o Taekwondo como promoção da qualidade de vida</span></span></h2>
<div>
<span style="font-family: "arial"; line-height: 18px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial"; line-height: 18px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">1 INTRODUÇÃO</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">A sociedade atual vem se modificando e, devido a este fato, as relações sociais e a posição que a mulher ocupa na sociedade também passam por alterações. A mulher vem conquistando um espaço antes dominado pelos homens, não apenas em questões de trabalho, mas também no âmbito esportivo.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Vários autores entre eles Simões (2002) destacam o valor da mulher na sociedade e no esporte, bem como as transformações pelas quais elas passaram para conquistar, aos poucos, um nítido reconhecimento. "São tantos os papeis assumidos pelas mulheres que hoje se admite que eles sejam resultantes das profundas e velozes transformações produzidas pelo mundo moderno" (SIMÕES, 2002, p. 180).</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Acerca da participação feminina nas artes marciais, aqui especificamente se tratando do Karatê Shotokan e do Taekwondo, percebe-se que as mulheres vêm buscando obter benefícios não somente para o binômio corpo-mente, mas também em relação à defesa pessoal. Entretanto, assim como nas outras possibilidades de prática de atividades físicas, é a melhoria da qualidade de vida que representa um dos principais motivos que levam a mulher à busca dos conhecimentos relacionados às artes marciais.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Este estudo tem por objetivo estabelecer uma revisão acerca de alguns aspectos relacionados à prática do Karatê Shotokan e do Taekwondo, bem como as possíveis relações desta com significativas melhorias na qualidade de vida da praticante do sexo feminino. Além disso, pretendemos apontar questões que nos remetem à conquista de um espaço no esporte por parte da mulher, associando a pratica esportiva ao seu cotidiano, cuidando dos filhos e sendo ativa no trabalho. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Para a realização deste estudo, a metodologia empregada baseou-se numa pesquisa bibliográfica. Utilizou-se o método descritivo da bibliografia com o objetivo de expor as opiniões de diversos autores como Simões (2002) e Funakoshi (2005), entre outros que abordam as questões que envolvem a prática do Karatê Shotokan e do Taekwondo, assim como a participação da mulher nestas artes marciais, tendo como objetivo principal a melhora da qualidade de vida por parte das praticantes. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Considerando as observações feitas por Simões e Knijnik (2004), as mulheres, numa perspectiva histórica, sempre trilharam por uma estrada construída por intermédio de valores, remetendo-nos a uma reflexão em torno de gênero, raça, e ideologias que têm suas origens relacionadas com a própria história da humanidade. Tal conceito nos leva a afirmar que a presença da mulher no esporte é, nos tempos atuais, uma das temáticas mais discutidas. </span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">2 A MULHER E A PRÁTICA ESPORTIVA. A QUESTÃO DO GÊNERO</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Para que possamos estabelecer uma melhor compreensão acerca da prática do Taekwondo e do Karatê Shotokan por indivíduos do sexo feminino, assim como os possíveis benefícios que a mesma pode trazer às praticantes no que tange a saúde e qualidade de vida, fizemos breve análise da questão do gênero a partir da perspectiva de alguns autores que desenvolveram estudos voltados para este tema.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Numa visão ampla do papel da mulher na sociedade, Beauvoir (1987) conclui que toda história das mulheres foi feita pelos homens. Sendo assim, para a autora, "o problema da mulher sempre foi um problema de homens" (p. 175). A autora afirma que:</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">A história mostrou-nos que os homens sempre detiveram todos os poderes concretos; desde os primeiros tempos do patriarcado, julgaram útil manter a mulher em estado de dependência; seus códigos estabeleceram-se contra ela; e assim foi que ela se constituiu concretamente como Outro (1987, p. 189).</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">No entendimento de Verbena e Romero (2003), os papéis sexuais se definem antes do nascimento dos indivíduos, fato que contribui efetivamente para a diferenciação das posturas adequadas tanto para homens como para mulheres. As mesmas autoras observam também que os valores e conceitos estabelecidos sofrem influência do meio, da família e da educação oferecida. Sendo assim, para que haja uma discussão envolvendo a questão do gênero, torna-se necessária a compreensão não apenas do campo sexual, mas também os aspectos educacionais e sociais existentes entre ambos os sexos.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Scott (1995, apud VERBENA & ROMERO, 2003, p. 4) assim observa o termo gênero:</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">[...] torna-se uma forma de indicar construções culturais - a criação inteiramente social de idéias sobre os papéis adequados aos homens e às mulheres. Trata-se de uma forma de se referir às origens exclusivamente sociais das identidades subjetivas de homens e de mulheres. [...] Gênero é, segundo esta definição, uma categoria social imposta sobre um corpo sexuado [...] palavra particularmente útil, pois oferece um meio de distinguir a prática sexual dos papéis sexuais atribuídos às mulheres e aos homens.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">A partir das considerações feitas acima, percebemos que a dualidade masculino/feminino, construído em meio às influências sociais e culturais, provoca a transformação do indivíduo em homem ou mulher e transcendem às considerações em nível físico e biológico.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Acerca do esporte, Singer apud Paim (2004) salienta que já se esperou que as mulheres evitassem uma prática ativa de atividades esportivas. Com a introdução do esporte como conteúdo curricular da Educação Física Escolar, segundo Paim, a mulher manteve-se num papel secundário devido ao fato de que era considerada frágil em relação ao homem. Entretanto, ela era vista culturalmente como hábil para as danças e outras artes. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Na concepção de Mourão (2000) apud Simões e Knijnik (2004), a inserção no meio esportivo por parte da mulher não ocasionou uma redistribuição de território entre homens e mulheres como em outros espaços. Percebemos no âmbito esportivo uma infiltração lenta, sem um discurso de contestação por parte das mulheres, ou seja, ainda não foi constatado no âmbito esportivo um movimento feminino ou feminista.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Para Knijnik (2004, p. 63), a mulher deve se conformar com as normas de gênero hegemônicas presentes na sociedade, as quais engendram relações de poder no cenário esportivo. Relações de poder "que apontam para desigualdades sociais ? notadamente a exclusão, a marginalização e a discriminação da mulher no esporte". E no esporte a diferença de sexo vem à tona, como se esta fosse a única distinção biológica a ser levada em consideração na prática esportiva. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Isto posto, percebe-se que, assim como na sociedade como um todo, a participação da mulher nas artes marciais está diretamente condicionada à compreensão de que a relação entre ela e o homem deve ser sempre representada de forma natural como a relação entre o ser humano com o ser humano.</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">3 O TAEKWONDO E SUAS CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">O Taekwondo, arte marcial de procedência coreana, tem se popularizado consideravelmente. Segundo Barbosa (2006), a expressão é traduzida como "caminho dos pés e das mãos". A mesma autora observa que esta arte marcial prioriza a agilidade, a coordenação, a capacidade anaeróbica, a potência na aplicação dos golpes, sobretudo de membros inferiores, além da hierarquia, o respeito, a disciplina, a responsabilidade e o equilíbrio físico e emocional.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Sua história e progresso estão intimamente ligados à história da própria Coréia. Neste país, o Taekwondo derivou-se de uma arte marcial de defesa chamada "Subak" ou "Taekkyon", sendo desenvolvido com o objetivo de oferecer um caminho para o treinamento do corpo e mente, sob o nome de "Sonbae". </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Park (2006) apud Vieira e Moreira (2009), observa que o nome Taekwondo foi para lembrar o Taekyon, um estilo de luta que era praticado na Coréia há cerca de 2.000 anos. Desta forma, objetivava-se o patriotismo coreano ao valorizar a tradição do país, em função dos conflitos entre aquele país e o Japão.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">O Taekwondo tem como princípios a cortesia (ye ui) com os praticantes e as pessoas; integridade (yom chi), nunca prejudicando terceiros com as nossas ações; perseverança (in nae), ultrapassando a todo tempo as suas limitações; autocontrole (guk gi), muito além do físico deverá ser ainda apto a controlar as seus anseios e emoção, agindo a todo o tempo de forma digna, humilde e leal; espírito indomável (baekjul boolgool), uma arma de motivação para atingir os objetivos com garra, sem receios, pois um espírito determinado a vencer obterá sempre bons resultados.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Para Park (2006) apud Vieira e Moreira (2009), o Taekwondo é uma arte marcial que reúne técnicas de autocontrole, concentração física e mental com técnicas modernas de combate.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Atualmente, a prática do Taekwondo, além da defesa pessoal, prioriza o condicionamento físico e o combate esportivo, em acordo com regras preestabelecidas, além da utilização de equipamentos que visam proteger a integridade física dos praticantes (lAWLER, 1998; SILVA E KIM, 2003; GOULART, 2005 apud BARBOSA, 2006). </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">No Taekwondo, as técnicas específicas objetivam, de acordo com o conceito de Barbosa (2006), atacar, bloquear vigorosamente e contra-atacar, aplicando chutes poderosos e rápidos, mas também de manobras evasivas que permitam uma pronta retaliação.</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">4 O KARATÊ SHOTOKAN E SUAS CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS E FILOSÓFICAS</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">O Karatê tem suas origens procedentes de métodos de combate sem armas, vindas principalmente da China e da Índia. Em função da própria proximidade em relação a estes países, o Karatê teve "uma grande aceitação na Coréia e em Okinawa , onde ocorreu a modernização destes métodos, resultando no surgimento do Karatê para o mundo" (ALMEIDA, 2008, p. 2).</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Segundo registros convencionais, o Karatê desenvolveu-se como uma forma de combate sem armas e era ensinado e praticado pelas famílias aristocráticas para autodefesa individual e coletiva (SASAKI, 2008). Tal arte era ensinada e praticada em segredo, sendo transmitida de geração a geração. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">O Karatê Shotokan é uma arte marcial e um modo de vida que ensina os seus praticantes a como serem pacíficos. Entretanto, se for inevitável o conflito, os verdadeiros ditames Karatê propõem derrubar o oponente com um só golpe. Tal ação requer força, velocidade, foco e controle, sendo estes aspectos práticos considerados apenas como ferramentas. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">No Karatê o corpo, mente e o espírito - "todo o ser" - devem ser desenvolvidos simultaneamente, de forma harmoniosa. Os seus praticantes devem aprender a controlar os movimentos, mas principalmente aprenderem a desistir de controlá-los também, podendo ter a sua técnica específica executada sem pensar (SASAKI, 2008). </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Os praticantes de Karatê, segundo Funakoshi (2005), devem manter a mente distante do egoísmo e da maldade, buscando a pureza de pensamento. Contudo, devem estar sempre alertas para reagirem a qualquer tipo de obstáculo que estiver pela frente.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Atualmente, o Karatê, se tornou um esporte praticado em todo o mundo, por pessoas que almejam uma melhor qualidade de vida ou resultados em competições da modalidade. </span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">5 ARTES MARCIAIS COMO PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA </span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Entendemos que a busca por um corpo saudável pela mulher, não visa apenas a obtenção de uma situação que possa externar uma aparência dominantemente feminina. As lutas como Taekwondo e o Karatê Shotokan, individualmente masculinizadas, acabam tornando referências para mulheres que objetivam a perda de peso e avanço no condicionamento físico e mental. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">O ser humano requer movimento, onde os resultados obtidos com um mínimo de exercícios são grandes e os benefícios incalculáveis. Sendo assim, percebemos que os maiores benefícios de uma boa aptidão física sejam a saúde e o grau de independência que ela proporciona.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">O termo qualidade de vida carece, em termos conceituais, de uma maior sistematização (PRISTA, 2006), pois se trata de um fenômeno estritamente cultural e individual. Prista apresenta uma abrangente definição deste fenômeno, que o apresenta como algo muito mais do que ter atendidas as necessidades básicas da sobrevivência, como alimentação, vestuário, trabalho e moradia. Segundo o referido autor, a qualidade de vida implica em se ter saúde física e mental, relações sociais harmoniosas e construtivas, educação permanente, relacionamento respeitoso com o meio ambiente e tempo livre para o lazer.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Amartya Sen apud Herculano (2000) define qualidade de vida a partir de dois conceitos: capacitação, que representa as possíveis combinações de coisas que uma pessoa está apta a fazer ou ser, e funcionalidades, que representa partes do estado de uma pessoa - as várias coisas que ela faz ou é. Assim, a capacitação reflete, em cada pessoa, as combinações alternativas de funcionalidades que esta pessoa pode conseguir. Desta forma, a qualidade de vida pode ser avaliada em termos da capacitação para alcançar funcionalidades, tais como as funcionalidades elementares e as que envolvem auto-respeito e integração social.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Evidências a partir de estudos realizados permitem a afirmação de que a atividade física, em volume e intensidade compatíveis com a capacidade do praticante, é plenamente benéfica no que tange à obtenção de uma boa qualidade de vida (BOUCHARD; RANKINEM apud PRISTA, 2006). </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">O conceito de qualidade de vida pode ser aplicado à prática de atividades físicas, porém, é importante enfatizar que tal prática em qualquer dimensão, mesmo reconhecendo a sua importância neste contexto, não deve abandonada a sua relação com o cumprimento de funções sociais, formativas e educativas (ASSIS, 2005). </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Devemos refletir quanto à possibilidade de associação do sedentarismo a uma diminuição da qualidade de vida por parte da mulher. E é neste contexto que pode ser entendida a utilização de atividades físicas como fator de qualidade de vida. Segundo Prista (2006), tal prática deve corresponder de fato à melhoria da vida dos indivíduos em sua plenitude, não devendo apenas limitar-se a aspectos parciais, como por exemplo, o desenvolvimento puro e simples de fundamentos básicos específicos de qualquer modalidade esportiva, aqui especificamente em se tratando do Karatê Shotokan e o Taekwondo.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">De acordo com Vianna (2008) Karatê e o Taekwondo são atividades que auxiliam no desenvolvimento integral dos praticantes, ao mesmo tempo em que atuam na manutenção da saúde. O nível de intensidade e a complexidade das técnicas praticadas podem variar conforme a idade, gênero e outras dificuldades e potencialidades dos praticantes, não se restringindo a um perfil preestabelecido. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Para Netto (2007) a qualidade de vida é notável e os melhoramentos decorrentes da prática de atividades físicas, sobretudo se devidamente dirigidos. O Karatê Shotokan e o Taekwondo podem alcançar o objetivo feminino, de forma criativa, esquivando o hábito formal das aulas de ginástica e ainda proporcionando ao praticante a aquisição de conhecimentos técnicos. Além de oferecer conhecimentos na área de autodefesa, as lutas oferecem melhora a resistência muscular com conseqüente ganho de estética corporal: um corpo mais bonito e harmônico.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Acerca da prática de artes marciais com o intuito de obtenção de qualidade de vida, Souza e Alencar (2007, p. 6) afirmam que: </span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">É muito mais que uma atividade física, é um modo de vida que desenvolve o corpo, a mente, a disciplina, a concentração e a hierarquia através de sua filosofia, dando segurança e confiança ao praticante, sendo também considerada uma arte de guerrear. Aprimora o caráter e a personalidade, desenvolve o autocontrole, o equilíbrio emocional e auto-estima proporcionando uma qualidade de vida.</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Netto (2007) ainda aponta que alguns professores de ginástica vêm utilizando em suas aulas, movimentos próprios de artes marciais, muito provavelmente sem o conhecimento técnico e fundamentos essenciais à sua execução.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Vianna (2008) acrescenta que as artes marciais são uma referência de atividade que auxilia no desenvolvimento total dos praticantes, que atua simultaneamente na conservação da qualidade de vida. O nível de intensidade e a complexidade das técnicas praticadas podem variar conforme a idade e potencialidades dos praticantes, não se restringindo a um perfil preestabelecido.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Diante disto, abrangemos o pensamento que com a integração do Taekwondo e Karatê Shotokan no cotidiano feminino está diretamente ligado a qualidade de vida. No caso da participação da mulher nestas artes marciais, podemos considerar o estudo de Vieira e Moreira (2009) afirmando que o maior interesse pelas lutas no sexo feminino se dá devido à exposição pela mídia que vem ampliando o interesse das mulheres nas lutas e nos campeonatos. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Para Ferretti e Knijnik apud Vianna (2008), a porcentagem de esportista do sexo feminino nas lutas esta cada vez maior, pois as mulheres estão a cada dia buscando o seu espaço dentro da sociedade.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Sendo assim, abrimos espaço para a discussão acerca da possibilidade de as lutas proporcionarem várias condições de participação dentro do esporte, indiferente de sexo e idade. </span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">6 CONSIDERAÇÕES FINAIS</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">De acordo com o aumento da busca por esportes de lutas pelas mulheres, o nosso artigo buscou estudar a relação do Karatê Shotokan e Taekwondo com a qualidade de vida em relação às mulheres.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Entende-se que a inserção das artes marciais no cotidiano feminino não se prende somente em busca de um corpo-modelo imposto pela mídia. Objetiva-se também o conhecimento da filosofia da arte, do desempenho a ser alcançado, da arte como esporte e em relação à defesa pessoal.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Vimos que as mulheres, acompanhando uma inserção nas mais diversas áreas de âmbito social, o fazem também em relação às artes marciais. No cenário esportivo, a busca por resultados em competições e uma melhor qualidade de vida a partir da prática esportiva vem fazendo com que a imagem do ser frágil e vulnerável que e mulher carrega diminua consideravelmente, sem a necessidade de abrir mão da feminilidade. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Entendemos que por intermédio dos esportes de lutas Karatê Shotokan e Taekwondo, desenvolve-se agilidade, coordenação e capacidade anaeróbica, o que contribui pra o desenvolvimento dos conceitos de qualidade de vida, além de condutas como o respeito, disciplina, responsabilidades e o equilíbrio físico e emocional por meio da filosofia oriental.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Poucas atividades proporcionam a liberdade e riqueza de movimentos que as artes marciais, pois além de bem estar psíquico, ela melhora a concentração, além da percepção espacial e a lateralidade, tornando a mulher praticante mais confiante e segura para enfrentar problemas que fazem parte do seu cotidiano.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Podemos perceber que as mulheres vêm procurando conseguir benefícios não somente para o desenvolvimento corporal, mas em relação à defesa pessoal.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">Sendo assim, é a melhoria da qualidade de vida que representa um dos agentes primordiais que induzem a mulher à procura dos conhecimentos pautados às artes marciais assim como nas outras possibilidades de prática de atividades físicas.</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</span><br />
<br style="font-family: Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;" />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">ALMEIDA Ruyter da Costa. A influência do karatê no desenvolvimento motrício em crianças. 2008. Disponível em: <www.uniandrade.com.br/links/menu3/publicacoes/.../artigocientifico.pdf>. Acesso em: 03 Abril 2011.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">ASSIS, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2005.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">BARBOSA, Theolis. Taekwondo e criatividade: uma discussão à luz de Domenico de Mais. 2006. Disponível em: <www.faculdadesocial.edu.br/dialogospossiveis/.../12dp_theolis.pdf>. Acesso em: 20 Dez. 2010.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. São Paulo: Nova Fronteira, 1987.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">FUNAKOSHI, Gichin. O meu modo de vida. São Paulo: Editora cultrix, 2003.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">______. Os vinte princípios fundamentais do Karatê. São Paulo: Editora Cultrix, 2005.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">HERCULANO, Selene. A qualidade de vida e seus indicadores. 2000. Disponível em: <http://www.ivt-rj.net/ivt/bibli/Herculano.pdf>. Acesso em: 26 Março 2011. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">NETTO, Luis Alves. Artes marciais como expressão corporal e qualidade de vida. 2007. Disponível em: <http://cev.org.br/biblioteca/artes-marciais-como-expressao-corporal-qualidade-vida>. Acesso em: 26 Março 2011.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">PAIM, Maria Cristina Chimelo. Visões estereotipadas sobre a mulher no esporte. 2004. Disponível em:<http://www.efdeportes.com/efd75/mulher.htm>. Acesso em: 29 Março 2011.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">PRISTA, Antônio. Desporto: saúde e qualidade de vida. In Tani, Go; Bento, José Olímpio; Petersen, Ricardo Demétrio de Souza. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">SASAKI, Yasuyki. Karatê shotokan. São Paulo: Edusp, 2008.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">SIMÕES, Antônio Carlos. Mulher e esporte: mitos e verdades. São Paulo: Manole, 2002.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">______; KNIJNIK, Jorge. O mundo psicossocial da mulher no esporte. São Paulo: Aleph, 2004.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">SOUSA, Smayk Barbosa; ALENCAR, Joelma Monteiro. As artes marciais como uma forma de lazer. 2007. Disponível em: <http://www. unimusashi.com.br/artigos/as_artes_marciais_como_uma_Forma_de_lazer.pdf>. Acesso em 26 Março 2011.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">VERBENA, Eliete do Carmo Garcia; ROMERO, Elaine. As relações de gênero no esporte por discentes da rede pública municipal de Juiz de Fora. 2003. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/Movimento/article/download/2812/1427>. Acesso em: 30 Março 2011.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">VIANNA, José Antônio. Karatê: da arte marcial à qualidade de vida. 2008. Disponível em: <http://boletimef.org/biblioteca/2150/Karate-da-arte-marcial-a-qualidade-de-vida>. Acesso em: 26 Março 2011. </span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px;">VIEIRA, Claudiomar Antônio; MOREIRA, Vitor César. Os benefícios da prática do taekwondo para crianças e adolescentes. 2009. Disponível em: <boletimef.org/.../Os-beneficios-da-pratica-do-taekwondo-para-criancas-e- adolescentes>. Acesso em: 20 Dez. 2010.</span><br />
<span style="font-family: "arial"; font-size: 12px; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;"><br style="outline-style: none; outline-width: 0px;" /><br style="outline-style: none; outline-width: 0px;" />Leia mais em: <a href="http://www.webartigos.com/artigos/as-mulheres-e-as-artes-marciais-o-karate-shotokan-e-o-taekwondo-como-promocao-da-qualidade-de-vida/69338/#ixzz3pbUaBOuN" style="color: #003399; font-weight: bold; outline-style: none; outline-width: 0px; text-decoration: none;">http://www.webartigos.com/artigos/as-mulheres-e-as-artes-marciais-o-karate-shotokan-e-o-taekwondo-como-promocao-da-qualidade-de-vida/69338/#ixzz3pbUaBOuN</a></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px;">
O TAEKWONDO COMO QUALIDADE DE VIDA</div>
<div style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
“Viver é muito perigoso”. Cada vez mais esta afirmação se mostra verdadeira em uma época de muitas incertezas, sem parâmetros e descontrole de grande desafio para qualquer ser humano. Fala-se, cada vez com maior freqüência, na complexa interação mente-corpo onde o stress ocupa lugar sutil dessa interação.<br />
Assim, o Taekwondo tornou-se uma modalidade de referencia, proporcionando aos praticantes, entre eles, crianças, jovens, adultos e idosos de ambos os gêneros uma maneira de compensar as tarefas diárias como o estudo, o trabalho, deveres de casa, relacionamentos entre outros fatores. Com o treinamento diário o aluno adquire um bom condicionamento físico evitando assim doenças como o diabetes, a hipertensão e o stress.<br />
O Mestre Harley Ventura revela que com o treinamento o aluno passa a observar seus sinais de alerta, agindo a partir deles. Com a respiração, concentração e meditação, o aluno fica menos agitado. As situações de combate devem ser resolvidas no tatame, isto é, não se deve levar nada pra casa. Para um equilíbrio físico e mental, a orientação é uma alimentação saudável e o cultivo de valores morais e éticos, o respeito ao próximo.<br />
Toda a composição do Taekwondo envolvida nos treinamentos como: movimentos básicos, formas básicas, luta combinada, defesa pessoal, demonstração e competição complementam o aprendizado proporcionando autocontrole, paciência, autoconfiança, persistência entre outros, que são transportados para o dia-a-dia do aluno fazendo com que o mesmo sinta-se mais seguro de seus atos, justo e feliz.</div>
<div style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
As aulas de Taekwondo acontecem diariamente no período da manhã, tarde e noite com duração de 60 minutos e horários diferenciados para atender as diversas faixas etárias.</div>
<div style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Venha fazer uma aula experimental, sem compromisso. Conheça uma modalidade olímpica que traz em seu lema a tradição, disciplina e hierarquia – viva em harmonia.</div>
<br />
<div style="color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-top: 6px;">
</div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.32px; margin: 6px 0px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
Mestre Harley Ventura – 6º DAN<br />
Licenciado em Educação Física</div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.32px; margin: 6px 0px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19.32px; margin: 6px 0px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<br /></div>
<table border="0" style="color: #433c3a; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.6667px; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td style="font-size: 9.5pt; font-stretch: normal;"><h2 class="Titulo" style="color: #539102; margin-top: 0px; padding: 0px;">
<span id="_ctl0_lblTitulo">Exercícios e Transtornos Emocionais</span></h2>
<strong>A partir da década de 70 surgem as primeiras pesquisas relacionando os exercícios com as emoções.</strong><br />
| <a href="http://psiqweb.med.br/site/?area=NO/ListaNoticiaBusca&pagina=1&idCategoriaNoticia=18" style="color: black;">Temas Livres</a> |</td><td style="font-size: 9.5pt; font-stretch: normal;" width="120"><span id="_ctl0_lblImagem"><img alt="" src="http://psiqweb.med.br/site/FBArquivos/NO/00000247/00000247_503_tb.jpg" /></span></td></tr>
</tbody></table>
<hr align="center" color="gray" size="1" style="color: #433c3a; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.6667px; line-height: normal;" width="100%" />
<div align="left" valign="top">
</div>
<div class="MsoNormal">
Sempre se ouve dizer que exercícios físicos “fazem bem”. Trata-se de uma afirmação<i>popularmente sabida</i>, mas será cientificamente comprovada? A primeira questão é saber o que, exatamente, significa esse “<i>faz bem</i>”? Bem para o que, como?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sem base científica poderíamos colocar os exercícios na lista das coisas que popularmente “<i>fazem bem</i>”, junto com o guaraná em pó, brócolis, clorofila, ioga, chá de alho, etc, etc. São critérios intuitivos, muito apreciados pelo conhecimento popular, às vezes simples frutos de modismo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De fato os exercícios físicos têm um efeito fascinante na população geral. Em pesquisa com estudantes universitários do campus da <i>UNESP<b> </b></i>de Bauru, através de um website de saúde, entre os hábitos de vida considerados mais prejudiciais foram citados, em ordem decrescente a má alimentação, uso de bebidas alcoólicas, sedentarismo, dormir mal e fumar. Por outro lado, como hábitos saudáveis a <i>prática regular de exercícios físicos</i> aparece em primeiro lugar, apontado por 42% dos estudantes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O interesse da psiquiatria em relação aos exercícios físicos é estudar sua influência na saúde emocional. Foi a partir da década de 1970 que surgiram os primeiros trabalhos científicos sobre a influência do exercício aeróbio no estado de humor e na ansiedade. Depois disso outras pesquisas surgiram em relação a temas psiquiátricos variados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: navy;">Transtornos de Humor e Exercícios </span></i></b><br />
Tem sido preconizado que a prática sistemática de exercício físico está associada a menor ocorrência de sintomas depressivos ou de ansiedade. Entre pessoas consideradas depressivas e/ou ansiosas a adoção de programas de exercício físico regulares tem se mostrado eficaz na redução dos sintomas (<i>Grosz</i>).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Porque e como os exercícios podem melhorar os transtornos de humor tem sido pesquisado. Saber se esses exercícios devem ser aeróbios ou de força, se a melhora é temporária ou duradoura depois de um programa de treinamento tem sido preocupação dos pesquisadores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Marco Túlio de Mello</i> e cols fazem uma revisão sobre o assunto. Citam os experimentos de <i>Morgan</i>, que avaliou 15 homens adultos depois de correrem por 15 minutos. A ansiedade diminuía abaixo da linha basal imediatamente após a corrida e permanecia diminuída por 20 minutos. Seis homens com ansiedade patológica e seis normais foram testados, antes e durante o teste completo, em esteira ergométrica até à exaustão, e os resultados demonstraram uma redução nos escores de ansiedade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os trabalhos de <i>O’Connor</i> mostraram que os efeitos dos exercícios sobre a ansiedade dependem do nível de ansiedade que a pessoa tinha antes de começar o exercício e diminuem depois de 10-15 minutos que o exercício terminou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A eficácia do exercício físico sobre sintomas depressivos também tem sido relatada. Resultados têm mostrado que o exercício aeróbio melhora a aptidão e diminui sintomas depressivos, principalmente se são aplicados programas prolongados e regulares, como por exemplo, durante 12 semanas. Esta melhora pode ser resultado tanto de mecanismos fisiológicos, quanto comportamentais associados com exercício aeróbio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O estudo de <i>Lopes</i> mostrou os efeitos de oito semanas de exercício físico aeróbio nos níveis de serotonina e depressão em mulheres entre 50 e 72 anos. Os resultados indicaram que a <i>relação entre exercício físico e mobilização de gordura corporal</i> proporciona uma melhora nos estados de humor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Florindo Stella</i> têm um trabalho interessante sobre a utilização de exercícios físicos no tratamento da depressão em idosos. Para o autor o exercício físico, em particular o chamado aeróbio, realizado com intensidade moderada e de longa duração (a partir de 30 minutos), propicia alívio do estresse ou tensão devido ao aumento da taxa de um conjunto de hormônios denominados <i>endorfinas</i>. Essas endorfinas são substâncias elaboradas pelo próprio <i>Sistema Nervoso Central</i> e agem aliviando o impacto estressor do ambiente, assim previnem ou reduzem transtornos depressivos, conforme se comprova por vários estudos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Blumenthal</i> têm um interessante trabalho com 156 idosos, todos portadores de desordem depressiva comprovado por escala de Hamilton e com duração de 4 meses. Esses idosos foram divididos em três grupos: Um grupo tratado com medicamento (GM), no caso o antidepressivo cloridrato de sertralina (inibidor seletivo de recaptura de serotonina); um grupo tratado com exercício (GE) na intensidade de 70 a 85% da frequência cardíaca de reserva e com duração de 45 minutos (10 minutos de aquecimento; 30 minutos pedalando ou andando forçadamente ou correndo levemente; 5 minutos de volta à calma), com 3 sessões semanais, e um terceiro grupo combinado (GC), tratado com medicamento associado ao exercício.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Depois de 16 semanas, os três grupos apresentaram resultados semelhantes, com redução dos níveis de depressão. Apesar dos pacientes com medicamento terem mostrado uma resposta inicial mais rápida, os autores concluíram que a atividade física regular deve ser considerada uma alternativa não-farmacológica para o tratamento do transtorno depressivo em idosos. Este mesmo GE foi acompanhado durante seis meses seguintes, concluindo-se, ao final, que foi o grupo com menores taxas de recaída, menores inclusive que as pessoas do GM. Essas pesquisas mostram que a atividade física regular deve ser considerada como uma alternativa não-farmacológica do tratamento do transtorno depressivo.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: navy;">Esporte e Ansiedade</span></i></b><br />
O esporte, em especial o esporte competitivo, é sinônimo de situações de avaliação comparativa (pelos outros e por si mesmo), de objetivos competitivos a alcançar, de desafios, de rivalidades, de expectativas, e de uma série de outros fatores associados, como por exemplo, de prestígio, de dinheiro, autoestima, admiração social, reconhecimento, etc.<br />
Todas estas situações acabam gerando nos atletas estados emocionais e somáticos complexos, próprios de cada pessoalidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Essas vivências esportivas obedecem a pessoalidade de cada atleta e a carga afetiva colocada na competição. Tudo isso acabas provocando reações emocionais atuais ou antecipatórias, tais como a ansiedade, estresse, medo, insegurança, depressão, angústia, etc.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A prática clínica e as pesquisas mostram que o rendimento esportivo tem íntima relação com o estresse ou ansiedade. E esta pode ser uma reação ao esforço do atleta para enfrentar desafios. <i>Zaichkowsky</i>, por sua vez, parte do princípio que este estado global do organismo pode representar uma tripla ação: a ativação fisiológica, a resposta comportamental e a resposta emocional.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O importante é ter a noção de ansiedade e nervosismo associados à necessidade de superar obstáculos e conquistar objetivos. Qualquer pessoa experimenta certa ansiedade diante dos desafios do esporte. Trata-se da ansiedade momentânea e circunstancial, fisiológica e necessária para o indivíduo se adaptar a uma determinada exigência. Algumas pessoas têm, além dessa ansiedade fisiológica, uma dose de ansiedade exagerada e que compromete o desempenho esportivo. Trata-se da Ansiedade Patológica, a qual pode ser uma característica de determinadas pessoas naturalmente ansiosas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns atletas acham que o excesso de ansiedade acaba prejudicando o desempenho. Ao mesmo tempo, acham que a ansiedade fisiológica e habitual pode estimular positivamente a combatividade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A ansiedade é uma atitude fisiológica responsável pela adaptação do organismo às situações novas, onde se encaixam bem as situações do esporte competitivo. Diante de situações de competição o desempenho físico faz coisas extraordinárias, façanhas que normalmente não seríamos capazes de fazer em situações não-competitivas. A maior parte deste desempenho melhorado deve-se à ansiedade, porém, embora ela favoreça o desempenho e a adaptação, ela o faz somente até certo ponto, até que nosso organismo atinja um máximo de eficiência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A partir de um determinado ponto a ansiedade, ao invés de contribuir para a adaptação, resultará exatamente no contrário, ou seja, na falência da capacidade adaptativa. Nesse ponto crítico, onde a ansiedade excessiva e não favoreceu a adaptação é que ocorre o esgotamento da capacidade adaptativa.<o:p></o:p></div>
<br />
<br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: medium none;"><tbody>
<tr><td style="background-color: transparent; border: rgb(240, 240, 240); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9.5pt; font-stretch: normal; padding: 0cm 5.4pt; width: 216.1pt;" valign="top" width="288"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: "calibri";"> <img alt="Ansiedade" src="http://psiqweb.med.br/site/FBArquivos/NO/00000247/00000247_524.jpg" /></span></o:p></div>
</td><td style="background-color: transparent; border: rgb(240, 240, 240); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9.5pt; font-stretch: normal; padding: 0cm 5.4pt; width: 216.1pt;" valign="top" width="288"><o:p>Vejamos ao lado, a ilustração de um gráfico ilustrativo, onde teríamos um aumento da adaptação proporcional ao aumento da ansiedade até um ponto máximo, com plena capacidade adaptativa. A partir desse ponto, embora a ansiedade continue aumentando, o desempenho ou adaptação cai vertiginosamente, assim sendo, ao invés da ansiedade melhorar a performance, acaba por compromete-la.</o:p></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Em nossos ancestrais o mecanismo do estresse foi destinado à sobrevivência diante de perigos concretos e próprios da luta pela vida como, por exemplo, era o caso das ameaças de animais ferozes, das guerras tribais, das intempéries climáticas, da busca pelo alimento, da luta pelo espaço geográfico, etc.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar das ameaças concretas à sobrevivência não existirem mais no ser humano moderno com a mesma intensidade de outrora, o equipamento biológico da ansiedade continuou existindo sempre ao longo de nossa história.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje em dia, mesmo fora do mundo dos esportes, o ser humano coloca-se em estado de alerta diante da competitividade e a segurança sociais, da competência profissional, da sobrevivência econômica, das perspectivas futuras e de mais uma infinidade de ameaças abstratas ou concretas, enfim, toda solicitação da vida social passou a ter o mesmo significado de ameaça e de perigo que as questões de pura sobrevivência da vida animal que ameaçavam nossos ancestrais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Se, em épocas primitivas o coração palpitava, a respiração ofegava e a pele transpirava diante de um animal feroz, se os humanoides ficavam estressados diante da invasão de um bando ou tribo inimiga, hoje em dia o coração do ser humano moderno bate mais forte diante das exigências adaptativas da vida em sociedade, onde se incluem até os desafios do esporte competitivo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="color: navy;">Os dois tipos de ansiedade e o esporte</span><o:p></o:p></i></b><br />
Baseado em um gráfico em forma de U invertido Hardy (1991) idealizou a teoria da catástrofe na relação ansiedade-rendimento (figura 1). Segundo o autor, o modelo da catástrofe considera a interação entre a ansiedade e a ativação fisiológica que contribui para melhorar o rendimento. Quando o nível de ansiedade é alto e exagerado, observa-se uma relação do tipo “catástrofe”, com deterioração brusca e catastrófica do rendimento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Classicamente se considera a ansiedade excessiva um fator negativo para o rendimento do atleta, e opiniões dos próprios atletas sobre esse aspecto são mais bastante evidentes, principalmente a ansiedade relacionada às expectativas de êxito por parte do próprio esportista ou de seu empenho para satisfazer a expectativa dos demais sobre sua vitória.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No esporte, é bastante didática a separação da ansiedade em dois tipos, proposta por Martens (1990); a ansiedade cognitiva e a ansiedade somática, as quais não teriam a mesma influência no rendimento do atleta. Esse autor acha que o rendimento cairia quando a <i>ansiedade cognitiva</i> aumenta e, pelo contrário, melhoraria quando a <i>ansiedade somática </i>aumenta moderadamente, mas igualmente diminuindo quando esta última também é intensa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A ansiedade somática, que surge no momento da competição e envolve a participação do organismo como um todo, colocando-o em estado de alerta e resultando no aumento dos níveis de adrenalina e cortisol, é responsável pelo aumento do desempenho do atleta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Um elevado nível de ativação através da ansiedade somática é essencial para as atividades globais que requerem rapidez, resistência física e força, como por exemplo, nos jogos de futebol, basquete, lutas corporais, corridas, braço de ferro, natação, etc. Entretanto, um nível elevado de ansiedade somática seria negativo para habilidades complexas que exigem movimentos musculares finos, coordenação, concentração e equilíbrio.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A ansiedade cognitiva, por sua vez, que surge mais precocemente ao aproximar-se de uma competição e permanecer em alto nível, é determinada pela sensação emocional de apreensão e tenacidade psíquica. Este tipo de ansiedade, quando aumentada, produziria efeitos negativos nas atividades esportivas que requerem maior concentração, estratégia e agilidade psicomotora fina, como por exemplo, no xadrez, sinuca, golfe, tiro ao alvo, dança, etc.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De um modo geral ambos tipos de ansiedade podem estar presentes em um mesmo atleta, predominando um tipo ou outro, dependendo do tipo de esporte e/ou do tipo de pessoalidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Por fim existe um outro fator no comprometimento do rendimento do atleta associado às ansiedades somática e cognitiva. Trata-se do estado afetivo e sua consequência direta e imediata: a autoconfiança. A autoconfiança positiva parece estar ligada à melhora do rendimento, principalmente porque parece ser o oposto da ansiedade cognitiva.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O estado afetivo ou a afetividade compreende o estado de ânimo, os sentimentos, as emoções e as paixões e reflete sempre a capacidade de experimentar sentimentos e emoções. A afetividade é que determina a atitude geral da pessoa diante de qualquer experiência vivencial, promove os impulsos motivadores e inibidores, percebe os fatos de maneira agradável ou sofrível, confere uma disposição indiferente ou entusiasmada e determina sentimentos que oscilam entre dois polos, a depressão e a euforia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A afetividade modela o modo de relação do indivíduo com a vida e será através dessa lente afetiva que a pessoa perceberá o mundo e a realidade desta ou daquela maneira. Direta ou indiretamente a afetividade exerce profunda influência sobre o pensamento e sobre toda a conduta do indivíduo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A autoestima está seriamente comprometida em estados afetivos depressivos e, consequentemente, o rendimento esportivo de atletas depressivos está seriamente prejudicado. Há, inclusive, uma forte tendência em associar a ansiedade aos estados depressivos. </div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: navy;">Dependência Química, Alcoolismo e Exercícios </span></i></b><br />
Existem vários estudos sobre dependência e uso de drogas no Brasil e um deles, realizado pelo <i>Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas</i> (Cebrid), entidade ligada à Escola Paulista de Medicina, mostrou que a maconha era consumida por quase 7% da população e a cocaína por cerca de 2% dos brasileiros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, além dessas substâncias, digamos, ilegais, a pesquisa realçava o gravíssimo problema das drogas legalizadas, ou seja, do álcool, tabaco, ansiolíticos e anfetaminas ou inibidores do apetite. O álcool, por exemplo, de acordo com o Cebrid, em pesquisa de 2004, é <i>consumido</i> por quase 70% dos brasileiros entre 12 e 65 anos de idade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Um outro levantamento sobre o uso de drogas psicotrópicas, realizado em 2001 pela Universidade Federal de São Paulo (1º. Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas) mostrou que, no caso do cigarro, de 25% a 35% dos adultos dependem da nicotina. A prevalência da <i>dependência</i> de álcool no Brasil é de 17,1% entre os homens e de 5,7% entre as mulheres, segundo esse estudo (<i>Carlini</i>).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quase 20% dos entrevistados já haviam experimentado alguma droga que não álcool ou tabaco e, entre elas, destacaram-se a maconha, com 6,9% de prevalência, 5,8% para os solventes e 2,3% para a cocaína. Nos últimos 10 anos, houve uma mudança no consumo da cocaína, diminuiu o número de usuários da cocaína injetável e aumentou a quantidade de usuários do crack, que é uma forma mais agressiva ao sistema nervoso central da cocaína. Além disso, o crack gera uma dependência grave, mais rapidamente e de difícil tratamento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O tratamento médico da dependência química é complicado, normalmente multidisciplinar e individualizado caso-a-caso. Por se tratar de uma doença crônica, <i>os resultados de seu tratamento são semelhantes aos de outras doenças crônicas</i>, como por exemplo, a asma, hipertensão, diabetes e outras.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Muitas vezes, o procedimento médico é simultaneamente indispensável e insuficiente para o tratamento da dependência química e outras medidas devem ser adotadas. Entre elas a prática de <i>exercícios físicos</i> é sabidamente recomendada. O condicionamento físico do dependente químico e do alcoolista objetiva a eliminação das toxinas, a busca de um melhor relacionamento social, o estímulo para o lazer, o resgate da autoestima e a melhoria das condições musculoesqueléticas e cardiocirculatórias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De modo geral, durante o tratamento da dependência química as recaídas são frequentes e nos primeiros seis meses 50% dos pacientes volta ao vício, no primeiro ano esse número beira desanimadores 90%. Mesmo assim as altas taxas de recaída da dependência não invalidam as iniciativas de tratamento, sendo um dos fatores mais importantes para o sucesso do tratamento a conscientização da natureza patológica da dependência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><em>Influências sobre o Rendimento do Atleta</em></strong></span><br />
Muitos estudos se interessam pelo desempenho de Coping, ou pela performance do atleta em relação às influências do meio, das condições de treinamento, da autoconfiança ou do sentimento de se sentir preparado, pressionado e/ou cobrado para a competição. A maioria dos estudos procura diferenciar os esportistas com uma prática intensa e de bom nível, daqueles cuja prática é mais esporádica e o nível de preparo menos primoroso, em outras palavras, diferencia os profissionais das outras pessoas.<br />
Os autores reconhecem a grande influência sobre o desempenho do atleta, não apenas dos fatores diretamente relacionados ao esporte e à competição em si, mas dos fatores que estão além destes, ou seja, que dizem respeito às circunstâncias sócio-emocionais que envolvem o atleta e a competição. De modo geral tais fatores podem ser resumidos em mecanismos psicológicos ligados à mecanismos pessoais ou constitucionais (personalidade e vocações inatas), à situação da competição em si (conscientes e ativos) e circunstanciais (do entorno social), vistos abaixo.<br />
<em><strong><span style="color: brown;">1 - Fatores Pessoais e Constitucionais</span></strong></em><br />
Nenhum ser humano mostrará Traços que já não existam em outros indivíduos, como uma espécie de patrimônio do ser humano, ou seja, à todos indivíduos de uma mesma espécie são atribuídos os traços característicos dessa espécie. Entretanto, a combinação individual desses Traços em proporções variadas numa determinada pessoa caracterizará sua Personalidade ou sua maneira de ser.<br />
O senso comum de um sistema sócio-cultural costuma elaborar uma relação muito extensa de adjetivos utilizados para a argüição dos indivíduos deste sistema: sincero, honesto, compreensivo, inteligente, cálido, amigável, ambiciosos, pontual, tolerante, irritável, responsável, calmo, artístico, científico, ordeiro, religiosos, falador, excitado, moderado, calado, corajosos, cauteloso, impulsivo, oportunista, radical, pessimista, e por aí afora. Podemos considerar Traço Predominante da pessoa em apreço a característica que melhor à define, como se, entre tantos traços tipicamente e caracteristicamente humanos, este traço específico predominasse sobre os demais.<br />
Pois bem. É exatamente a predominância de alguns traços e a atenuação de outros que acaba por constituir a pessoalidade de cada um. Enfim, é como se o artista conseguisse extrair uma cor única e muito pessoal misturando uma série de cores básicas encontradas em todas as lojas de tintas. Como os traços básicos do ser humano são infinitamente mais numerosos que as cores básicas do exemplo, as combinações entre esses traços serão infinitas, fazendo disso a infinita diversidade de pessoalidades.<br />
A combinação dos <em><strong>Traços</strong></em> resultará uma unidade funcional humana completamente distinta de todas os demais. É difícil pensar nestes Traços de outra forma, senão como uma certa inclinação inata submetida à influência agravante ou atenuante do meio, inclinação esta, responsável pela maneira como a pessoa se apresentará ao mundo ou ao convívio gregário.<br />
Entre os fatores constitucionais, um forte traço de ansiedade na pessoalidade, entendido como uma predisposição de sensibilidade inata para perceber certos estímulos como ameaçadores, é um fator preditivo para estados exagerados de ansiedade, cognitiva e somática, estimulados pela competição.<br />
Quando o traço de ansiedade é suficiente para fazer com que essa emoção seja somatizada, ou seja, se transforme em problemas orgânicos ou físicos (hipertensão, gastrites, diarréia crônica, vômitos, urticária, etc), talvez os esportes individuais ou não-competitivos fossem mais bem indicados.<br />
Pessoas com baixo limiar de tolerância às frustrações também são muito problemáticas em relação aos esportes competitivos. Esse traço, de baixo limiar de tolerância às frustrações, aparece desde cedo no desenvolvimento da pessoa, caracterizando-as como crianças birrentas, “nervosas”, teatrais, exigentes sobre suas pretenções. Dependendo do grau de intolerâncias às frustrações, pessoalidades com este traço podem contra-indicar esportes competitivos ou tornam-se atletas pouco éticos.<br />
<em>Laurent</em> (1999) considera os fatores constitucionais dirigidos segundo duas orientaçõe: pelo rendimento e/ou pelo controle, ou seja, dirigido pela carga afetiva que a tarefa da competição impõe ou pelo Ego do atleta.<br />
<div align="center">
<strong><span style="color: navy; font-size: medium;"></span></strong><br />
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: medium none;"><tbody>
<tr><td style="background: rgb(152, 72, 6); border: 1pt solid rgb(153, 51, 0); font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9.5pt; font-stretch: normal; padding: 0cm 5.4pt; width: 283.6pt;" valign="top" width="378"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: "calibri";"><strong><em> </em></strong></span><strong><em><span style="color: white;">Motivações do atleta distinguindo três objetivos</span></em></strong></o:p></div>
</td></tr>
<tr><td style="background: rgb(251, 212, 180); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1pt; border-color: rgb(240, 240, 240) rgb(153, 51, 0) rgb(153, 51, 0); border-left-style: solid; border-left-width: 1pt; border-right-style: solid; border-right-width: 1pt; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9.5pt; font-stretch: normal; padding: 0cm 5.4pt; width: 283.6pt;" valign="top" width="378"><div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><em>1 - O atleta pode perseguir seu objetivo e demostrar assim sua capacidade. O fato de buscar um rendimento desejável (ou desejado) não está necessariamente ligado ao aumento da ansiedade cognitiva, mas está sim, ligado ao aumento da motivação.<br />2 – Pode, por medo, evitar o risco de mostrar sua eventual incompetência. A evitação do risco pode levar ao aumento da ansiedade cognitiva e diminuição da motivação e do rendimento.<br />3 – Pode, ainda, tentar dominar seu compromisso com a competição ou esporte através do domínio da disciplina e da técnica. O dominio da disciplina diminui a ansiedade cognitiva e aumenta a motivaçã<span lang="IT" texto="">o.</span></em></o:p></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<span lang="IT" texto=""><em><span style="color: brown;">2 - Personalidade do esportista vencedor </span></em></span><br />
<div class=";" mso-spacerun:="" yes="">
Pode-se afirmar que existe uma relação entre a pessoalidade da pessoa e sua opção ou escolha para a prática deste ou daquele esporte. A grande divisão ou classificação poderia ser feita considerando aquelas pessoas voltadas para os esportes competitivos e as outras, para os não-competitivos.</div>
<em><strong><span style="color: navy;">1. - Esporte e Ansiedade</span></strong></em><br />
<div class=";" mso-spacerun:="" yes="">
Entre essas atividades esportivas teríamos ainda que classificar pessoas voltadas para esportes competitivos de esforço físico, de resistência, de estratégia, etc. Assim como, entre os não-competitivos, teríamos aqueles voltados ao condicionamento de resistência, de força, de habilidade, de persistência, etc. Enfim, como vemos, no esporte descortina-se todo um universo de atividades que atenderiam igual universo de vocações, inclinações e pessoalidades.</div>
Apesar das dificuldades e da complexidade de pesquisas na relação entre o esporte e a pessoalidade, o que se pretende pesquisar são os traços da pessoalidade do esportista (e não sua patologia). Algumas pesquisas comparam a pessoalidade de atletas vitoriosos com atletas que fracassam. Morgam (1987) diz que os atletas vitoriosos respondem, mais freqüentemente, ao perfil denominado iceberg profile.<br />
Esta característica iceberg profile não se trataria de uma pessoalidade particularmente “fria”, mas de um modelo definido por Morgam e caracterizado por atitudes dirigidas para se conseguir evitar, com sucesso, momentos de neurose, depressão, fatiga, confusão e ira, e de se manter orientado por normas que dizem respeito ao vigor, ao sucesso, à vitória e à outros valores culturalmente preconizados (conduta espartana).<br />
Fala-se em iceberg profile porque todos os traços negativos se encontram ocultos ou submersos, enquanto sobressai um único traço positivo (dirigidos à conduta vitoriosa e exemplar) visivelmente por cima. Os atletas que possuem este perfil costumam estar mais concentrados que os outros em suas metas, adaptam-se às circunstancias adversas com maior facilidade, mantêm excelente nível de autoconfiança, enfrentam eficazmente a tensão e elaboram planos detalhados para a conquista das metas.<br />
Sobre isso, <em>Ommundsem</em> (1999) estudou 136 atletas jovens e constatou que a percepção da própria capacidade esportiva boa diminui a ansiedade durante a competição. Atletas mais autoconfiantes experimentaram menos ansiedade somática que aqueles que duvidavam de suas propias aptidões.<br />
As eventuais conseqüências da pessoa iceberg profile seriam aquelas relacionadas à frustração diante de sua não-vitória, frustrações diante da não-vitória de seus alunos, filhos ou mesmo de seus ídolos. Seriam ainda as frustrações (evidentemente, seguidas de depressão) decorrentes do envelhecimento, já que ninguém consegue se manter indefinidamente com a mesma vitalidade.<br />
<em>Gould</em> (1988) e <em>Hardy</em> (1996) consideram que os esportistas de alto nível (profissionais) têem muitos e complexos objetivos implicados na vitória estabelecidos pelo ego, e suas motivações podem se basear na realização de uma satisfação narcisista. Algumas vezes a busca desses objetivos pode ser considerada como uma estrategia adaptativa para combater uma situação de ansiedade determinada por um ego carente de autoafirmação.<br />
<span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><span style="color: navy; font-size: medium;"><em><span style="color: brown;">3 - Fatores Ligados à Competição em Si</span></em></span></strong></span>Para muitos autores, o nível de treinamento, a habilidade (perícia) e o histórico de vitórias anteriores aumentam a sensação de autoconfiança dos atletas e tendem a diminuir sua ansiedade cognitiva e somática que se observa no período pré-competição. Segundo<em>Chapmam</em> (1997), os competidores que ganham mais vezes mostram, de 2 a 1 hora antes da competição (competitive stateanxiety inventory) uma maior autoconfiança que aqueles que perdem mais.<br />
<em>Pantedilis</em> (1997) reconhece que em um jovem tenista de 11 anos parece não haver diferença entre o nível de ansiedade gerado na situação de competição e a ansiedade do treinamentob. <em>Martens</em> (1990), por sua vez, observa que o nível de ansiedade é mais alto nos esportistas jovens, em particular os pré-adolescentes, que em outras idades.<br />
Os jovens esportistas com pouca experiência quando entram em competições de alto nível, por estarem conscientes do que está em jogo, manifiestam uma ansiedade competitiva mais alta que os esportistas de mais idade ou com mais experiência. De modo geral, os autores sustentam a hipótese de que, na medida em que as pessoas não se sentem ameaçadas em sua autoestima pela competição, manifiestam menos ansiedade.<br />
Outro diferencial no grau de ansiedade determinado pelo esporte, mais precisamente pela competição, diz repeito ao fato do tipo de esporte ser coletivo ou individual. <em>Kirkby</em>demonstra que a prática de um esporte coletivo ou de um esporte individual influi na ansiedade. Ele submeteu 235 atletas chineses a uma escala de ansiedade (competitive state anxiety inventory-2 de Martens) pouco antes de competições importantes (corrida e partida de basquete).<br />
Os atletas que participam individualmente (independente do sexo) apresentaram pontuações muito mais altas na escala de ansiedade somática e de autoconfiança que aqueles que praticam esportes em equipe (<em>Kirkby</em>, 1999).<br />
Mais um diferencial no grau de influência sobre a ansiedade considera a questão da disciplina e aprendizagem do esporte. <em>Martim</em> (1997) sustenta que a ansiedade pré-competição é maior nos atletas de esportes que dependem de uma disciplina maior. Igual é o raciocínio de <em>Bakker</em> (1992), ao mostrar que em certos esportes, como a patinação artística ou a ginástica olímpica, onde a diciplina e a aprendizagem dos movimentos é fundamental para o êxito, a ansiedade pré-competição é maior em outros esportes (corrida, ciclismo, etc) onde a aprendizagem motora não cumpre um papel tão determinante, depois de adquirido o conhecimento básico.<br />
<span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><em><span style="color: brown;">4 - Fatores Circunstanciais</span></em></strong></span>Entre tais fatores estão, em especial, tudo aquilo que entra em jogo na competição, assim como a presença dos pais e familiares do atleta, a atitude do treinador, o sentimento de se sentir preparado, a espectativa social sobre a vitória, a repercussão social do resultado, o eventual rendimento econômico (ou social) vinculado à vitória, enfim, todos esses elementos formam um conjunto capaz de influenciar afetivamente o atleta e seus resultados.<br />
<em>Debois</em> (2000) confirma esta idéia destacando, principalmente, a diferença de rendimento na prática de esportes realizados no domicílio e fora dele. Segundo esse autor, a presença de determinados espectadores é um forte determinante no estresse das ginastas, os quais podem se preocupar mais a respeito das avaliações de seus pais ou do treinador, que nos resultados em si.<br />
Confirmando esse fato, <em>Bray</em> (2000), estudou 34 jovens esquiadores (com idade média de 13,7 anos), e mostrou que a ansiedade somática não se achava ligada forçosamente à competição em si, mas sim relacionada com o olhar dos pais, dos outros competidores ou dos esquiadores em geral.<br />
Duda acha que a expectativa de vitória projetada no atleta por seu entorno (pais, treinador, mídia, etc), seria um forte fator de aumento dos estados afetivos problemáticos na fase pré-competição. A ansiedade competitiva parece ser reforçada pela pressão social que sente o atleta, exacerbando assim os pensamentos pré-competição ligados ao medo do fracasso, de decepcionar outras pessoas, etc (<em>Duda</em>, 1995).<br />
<span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><em><span style="color: brown;">5 - O Lado Bom da Ansiedade</span></em></strong></span>Em alguns casos, entretanto, a ansiedade aparece mais como um fator estimulante do que debilitante dos rendimentos esportivos. <em>Takemura</em> (1999) por exemplo, pesquisou em 93 estudantes uma situação experimental de estresse e chegou à conclusão de que só as pessoas com um traço de ansiedade mais acentuado em suas pessoalidade foram capazes de correr mais rápido diante de um estresse maior. Deduziu, assim, que o estresse poderia melhorar o rendimento físico.<br />
De fato, parece não haver uma lei geral sobre o caráter estimulante ou inibidor da ansiedade sobre o esporte. Por causa disso sugerimos observar o gráfico acima apenas como uma tentativa de estabelecer limites, a partir dos quais a ansiedade comprometeria o rendimento do atleta. E tais limites seriam muito pessoais, de acordo com o perfil afetivo e ansioso de cada pessoalidade.<br />
Diante da diversidade de efeitos da ansiedade sobre os diversos atletas é que alguns autores aceitam a idéia de que <strong><em>a quantidade ótima de ansiedade necessária para um bom desempenho depende de cada atleta</em></strong>. <em>Hanin</em> (1989) acha que não há um nível de ativação ideal para todos os atletas, sendo que alguns, por exemplo, podem ter seu melhor nível de rendimento quando têem um nível baixo de ativação (sintam-se mais relaxados), enquanto outros só podem alcançar o êxito quando têem um alto nível de ativação (sintam-se mais excitados).<br />
<span texto="">Em outras palavras, para se compreender o efeito da ansiedade não podemos simplesmente avaliar sua intensidade, nem se seu tipo é cognitiva (afetiva) ou somática, mas sim, avaliar a capacidade de enfrentamento ou Coping (capacidades para enfrentar o estresse ou capacidade de adaptação) das pessoas.</span><br />
Outro trabalho interessante é o de <em>Parfitt</em>, tentando demonstrar que os efeitos positivos ou negativos da ansiedade sobre o esporte dependem do tipo de esporte praticado. A ansiedade somática, por exemplo, que é a ativação orgânica global, com aumento dos níveis de adrenalina, cortisol e outros hormônios, pode influir positivamente no rendimento dos esportes onde entram em jogo exigências anaeróbicas (lutas, corrida, salto em altura, natação, futebol, basquete, etc).<br />
Por outro lado, o estado afetivo influiria no rendimento de esportes competitivos que envolvem estratégia, memória, intelecto, como por exemplo, xadrez, golf, jogo de cartas, sinuca, tiro ao alvo, etc. Nestes casos influiria a autoconfiança, sensação de segurança, autoestima, ou seja, a ansiedade cognitiva e não a somática. Assim sendo, parece que há uma concorância sobre o fato da ansiedade não ter o mesmo efeito em todos esportes e nem em todas as pessoas (<em>Parfitt</em>, 1999).<br />
<em>Hartom</em> (2000) chega aos mesmos resultados mostrando que os esportistas sentem de diferentes maneiras os efeitos da ansiedade acerca de seu caráter estimulante ou inibidor em função do esporte praticado. Ele compara jogadores de rugby, considerado um esporte explosivo-agressivo, com o tiro ao alvo, onde se requer concentração e motricidade fina. Observa que os jogadores de rugby atestam que a ansiedade somática favorece o desempenho, enquanto os atiradores de tiro ao alvo reconhecem o contrário.<br />
<span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><span style="color: navy; font-size: medium;"><em>6 - O Esporte Influi na Ansiedade e na Depressão?</em></span></strong></span>Uma das perguntas mais freqüentes em relação à prática esportiva é saber se as pessoas que sofrem transtornos depressivos ou ansiosos podem melhorar seu estado através do esporte. Será que os atletas e praticantes de esportes se deprimem menos ou têm menos ansiedade que a população geral?<br />
Em relação à ansiedade, primeiramente, devemos saber que tipo de ansiedade, exatamente, está em questão; seria a ansiedade cognitiva ou somática? Seria um <strong><em>estado de ansiedade momentâneo</em></strong> ou de um <strong><em>traço ansioso de personalidade</em></strong>?<br />
<div style="text-indent: 14.2pt;">
De um modo geral e abrangente, as investigações dos últimos dez anos costumam ter resultados diversos, embora quase todos ressaltam um efeito positivo do esporte na depressão e na ansiedade. <em>Weimberg</em> (1997) transcreve um quadro de Taylor onde se relaciona os esportes vinculados ao bem estar psicológico, sugerindo que, em geral, o esporte diminuiria a ansiedade, a depressão, a tensão, a ira, as fobias, além de melhorar a autoconfiança e a estabilidade emocional. <em>Abele</em> (1993) e <em>Yeung</em> (1996) também acham que o exercício teria um efeito positivo sobre o humor, assim como <em>North</em> (1990) e <em>Isen</em>(1990), que considera a atividade esportiva um forte fator de alívio para a depressão.</div>
Voltando a Weimberg, que faz referências a outros autores que avaliaram a redução da ansiedade, relacionando-a à intensidade e tipo dos exercícios, o tipo de exercício físico mais intenso (aeróbico, em especial a corrida a pé, a natação e, principalmente a própria dança aeróbica) parece influir positivamente para redução do estado de ansiedade entre 2 e 24 horas depois do exercício.<br />
Este efeito pode se extender até 15 semanas depois dessa prática aeróbica e parece ser maior quando a prática do exercício estimula uma freqüência cardíaca até 70 % da freqüência máxima do esportista em questão, enquanto as sessões de intensidade mais baixa ou moderada não parecem contribuir na redução da ansiedade. Tais resultados indicariam que <em><strong>a atividade física praticada diariamente, não apenas poderia reduzir a ansiedade, assim como poderia prevenir o desenvolvimento da ansiedade crônica</strong></em>.<br />
<em>Reede</em> (1998) faz outro estudo bastante interessante sobre essa questão. Ele compara dois grupos, um composto por pessoas de vida sedentária, que se dedica a uma atividade mais parada, predominantemente de leitura, e outro chamado grupo ativo, com prática constate de exercícios. Os dois grupos são submetidos ao exercício e a uma seção de leitura posterior e em ambos os resultados mostram uma melhoria do estado de humor (afetivo) durante a atividade física, melhora esta que dura algum tempo depois do exercício. O autor chega à conclusão de que existe, de fato, um efeito positivo do exercício físico sobre o humor durante e depois do exercício, tanto em pessoas sedentárias quanto nas ativas.<br />
Entre as hipoteses que tentam explicar a ação dos exercícios sobre a ansiedade e depressão, uma das mais aceita é a hipótese das <strong><em>Endorfinas</em></strong>. Segundo <em>Lobsteim</em> (1991) e <em>Daniels</em> (1992), a teoria da endorfina sugere que a atividade física desencadearia uma secreção de endorfinas capaz de provocar um estado de euforia natural, por isso, aliviando os sintomas da depressão. Essa idéia, entretanto, não tem concenso entre os pesquisadores. Alguns deles, como <em>Dey</em> (1994), por exemplo, preferem acreditar que o exercício físico regularia a neurotransmissão da noradrenalina e da serotonina, igualmente aliviando os sintomas da depressão.<br />
Outra hipótese seria a cognitiva. De natureza eminentemente psicológica, a hipótese cognitiva se fundamenta na melhoria da autoestima mediante a prática do exercício, sustentando que os exercícios em longos prazos ou os exercícios intensivos melhorariam a imagem de si mesmo e, conseqüentemente, a autoestima (<em>Dzewaltowski</em>, 1992).<br />
O bom senso recomenda que sejam pensadas essas hipóteses como partes integrantes de um mesmo sistema, não excludentes, mas integradas. Muito embora não seja possível confirmar ainda e categoricamente alguma relação causal explícita e direta entre a atividade física e a redução da ansiedade e/ou da depressão, vamos adotar algumas considerações que faz o <em>National Institute of Mental Health</em> (órgão estatal norteamericano que avalia a saúdem mental) sobre a atividade física e sua relação com o estresse e depressão. São elas:<br />
<blockquote>
<em><span style="color: brown;">- a condição física se encontra positivamente ligada à saúde mental e ao bem estar;<br />- a atividade física se acha associada à redução das emoções relativas ao estresse, tais como o estado de ansiedade;<br />- a atividade física está ligada a uma visível redução do nível moderado de depressão e ansiedade;<br />- a atividade física, em logo prazo pode ser aconpanhada por uma redução dos sintomas neuróticos da ansiedade;<br />- as depressões dos tipos moderada-grave ou grave e severa podem exigir um tratamento profissional que pode incluir a prescripção de medicamentos, a eletroconvulsoterapia ou a psicoterapia. Para esses casos a atividade física serveria de complemento;<br />- uma atividade física adeqüada se acompanha da redução de alguns indicadores de estresse, como por exemplo, a tensão neuromuscular, a freqüência cardíaca em reposo e alguns hormônios relacionados ao estresse (corisol, adrenalina...);<br />- no plano clínico, é opinião atual que a atividade física produz efeitos emotivos benéficos em quaisquer idades e sexos;<br />- as pessoas com um bom estado físico que necessitam um medicamento psicotrópico podem praticar com total segurança uma atividade física sob vigilância médica.</span></em></blockquote>
<strong><em><span style="color: navy; font-size: medium;">Musculação e Hormônios</span></em></strong><br />
O treinamento de força (musculação) que objetiva o desenvolvimento de força e massa muscular parece influir na secreção de testosterona e hormônio do crescimento. Segundo<a href="http://www.fafibe.br/down/revista/edfisica.pdf" style="color: black;" target="_blank">Marcelo Porto</a>, diversos estudos têm sido desenvolvidos com o intuito de esclarecer os mecanismos envolvidos na estimulação hormonal através do treinamento de musculação.<br />
As pesquisas mostram que alguns fatores, tais como intensidade dos exercícios, volume da sessão de treinamento, quantidade de massa muscular envolvida nos exercícios, intervalos de recuperação entre as séries de exercícios, nível de treinamento e os períodos de descanso entre as sessões, são os principais determinantes das respostas hormonais.<br />
Alguns pesquisadores têm demonstrado significativa participação dos hormônios anabólicos, como é o caso da testosterona e do hormônio do crescimento (GH), nas alterações metabólicas proporcionadas pelos exercícios de alta intensidade e curta duração, como os exercícios de musculação.<br />
O nível de testosterona aumenta imediatamente após o término do exercício de musculação e aumenta proporcionalmente à intensidade dos exercícios, ou seja, do número de repetições máximas, quantidades de séries, quantidade da massa muscular recrutada e volume total de trabalho.<br />
Outro fator de influência no aumento da testosterona é a quantidade de massa muscular envolvida no treinamento, de forma que os exercícios que envolvem grandes massas musculares elevam mais significativamente os níveis da testosterona, em comparação com exercícios que envolvem pequenos grupos musculares.<br />
Tais estudos, citado por Marcelo Porto, enfatizam que a quantidade de trabalho por exercício é um fator significante na determinação das elevações dos níveis de testosterona, porém, alertam que o volume excessivo de treinamento pode exercer efeito negativo sobre a secreção desse hormônio. Isso ocorre quando há um desequilíbrio entre o treinamento e o período de recuperação, desencadeando uma situação conhecida como overtraining.<br />
Dessa forma, para que haja aumento nos níveis da testosterona, o mais indicado seriam os treinamentos intensos, com curtos períodos de trabalho e envolvendo grandes massas musculares. De um modo geral esse também é o comportamento dos níveis de hormônio do crescimento em relação ao exercício físico, exceto na situação de exercícios muito pesados, os quais parece não diminuir o nível do hormônio do crescimento, como ocorre com a testosterona.<br />
<div style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span id="_ctl0_lblDetalhe" style="color: #433c3a; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.6667px; line-height: normal;"><span lang="IT" texto=""></span><span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><span style="color: navy; font-size: medium;"></span></strong></span><span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><span style="color: navy; font-size: medium;"></span></strong></span><span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><span style="color: navy; font-size: medium;"></span></strong></span><span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><span style="color: navy; font-size: medium;"></span></strong></span><span lang="EN-US"><span style="color: navy; font-size: medium;"><strong><span style="color: navy; font-size: medium;"></span></strong></span><span lang="IT"></span></span><span style="color: navy; font-size: medium;"><span style="color: navy; font-size: medium;"></span></span><span style="color: navy; font-size: medium;"><span style="color: navy; font-size: medium;"></span></span></span></div>
<a href="http://psiqweb.med.br/" style="color: black; text-decoration: underline;"><span style="color: black; font-size: small;">psiqweb.med.br/</span></a><span style="color: black; font-size: small;">, revisto em 2008.</span><br />
<div style="font-size: 13px;">
</div>
</div>
</div>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-42522854759762186932015-10-18T19:46:00.001-02:002015-10-18T19:56:15.970-02:00Personagem Bipolar da atriz Barbara Paz<p dir="ltr">Gente, vi essa entrevista com a Barbara sexta no programa MAIS VC, da REDE GLOBO, e achei incrível!<br>
Confesso que não acompanho a novela mas achei o trabalho da Barbara muito importante pra desmistificar nossa doença, vista por muitos como frescura, falta do que fazer, desculpa pra não trabalhar, falta de deus no coração, ou outro mimimi qualquer, e trazer a atenção das pessoas para um problema real, que afeta muito mais pessoas do que se imagina e que precisa SIM de TRATAMENTO MEDICAMENTOSO e não apenas força de vontade, bênção e oração.<br>
Segue abaixo cópia da entrevista:</p>
<p dir="ltr">Bárbara Paz explica transtorno bipolar de Nelita: 'Traços psicóticos'</p>
<p dir="ltr">Atriz, que vive a personagem em 'A Regra do Jogo', fala ainda sobre depressão e ouve desabafo de André Marques, no 'Mais Você'; entenda!</p>
<p dir="ltr">16/10/2015 09h06 - Atualizado em 16/10/2015 09h39</p>
<p dir="ltr"><a href="http://googleweblight.com/?lite_url=http://gshow.globo.com/artistas/andre-marques/&lc=pt-BR&s=1&m=284&ts=1445203874&sig=APONPFkNlNHTPEKdV4YGrzS17pYZnJWZJw">André Marques</a> e Cissa Guimarães receberam <a href="http://googleweblight.com/?lite_url=http://gshow.globo.com/artistas/barbara-paz/&lc=pt-BR&s=1&m=284&ts=1445203874&sig=APONPFmcBVTyUcSuI4SsIUyc9tomdGPfOw">Bárbara Paz</a> para tomar café da manhã e bater um papo sério no<a href="http://googleweblight.com/?lite_url=http://gshow.globo.com/programas/mais-voce/&lc=pt-BR&s=1&m=284&ts=1445203874&sig=APONPFmAYg8wdLzEgPztAbsPxTVjW3jb5w">Mais</a><a href="http://googleweblight.com/?lite_url=http://gshow.globo.com/programas/mais-voce/&lc=pt-BR&s=1&m=284&ts=1445203874&sig=APONPFmAYg8wdLzEgPztAbsPxTVjW3jb5w"> Você</a> desta sexta-feira (15/10). A atriz, que dá vida à <a href="http://googleweblight.com/?lite_url=http://gshow.globo.com/novelas/a-regra-do-jogo/personagem/nelita/&lc=pt-BR&s=1&m=284&ts=1445203874&sig=APONPFkBAQcAGZV29-KhJ27ToAe-w2LSWQ">Nelita</a>, em <a href="http://googleweblight.com/?lite_url=http://gshow.globo.com/novelas/a-regra-do-jogo/&lc=pt-BR&s=1&m=284&ts=1445203874&sig=APONPFkSswna4-WKXo2TEh6Jetq2zY1dQw">A Regra do Jogo</a>, falou sobre a bipolaridade, distúrbio que a personagem enfrenta na trama das 9. "Ela tem traços psicóticos, então, quando ela está em surto, ela se perde. Ela fala muito, aceleradamente, e, depois, cai na depressão. Hoje em dia, todo mundo fala que é bipolar, mas é uma doença muito séria, que precisa ser tratada", explicou ela, dizendo que Nelita está passando por um tratamento na trama. "Ela está bem hoje", ressaltou.</p>
<p dir="ltr"><a href="http://googleweblight.com/?lite_url=http://gshow.globo.com/Bastidores/noticia/2015/09/barbara-paz-durante-uma-epoca-ate-me-perguntei-se-era-bipolar.html&lc=pt-BR&s=1&m=284&ts=1445203874&sig=APONPFm0pQBt9lRMwUtcSdXzDgsgftOtHg">Bárbara Paz: 'Durante uma época, até me perguntei se era bipolar'</a></p>
<p dir="ltr">André Marques entendeu o drama que envolve a doença ao confessar que já teve depressão por outro motivo. "Quando eu estava com o quadro de obesidade mórbida, eu tentava fingir que estava bem, mas em casa eu chorava minhas mágoas. E se eu não tivesse a força de me levantar e o apoio da minha mãe e da empresa, eu tinha descido mais ainda para o buraco. A pessoa tem que assumir que precisa de ajuda", desabafou. O apresentador completou dizendo que o transtorno bipolar é muito mais comum do que as pessoas imaginam. "Só no ano passado, o Sistema Único de Saúde, o SUS, registrou mais de 37 mil internações por transtorno bipolar, no Brasil. Este dado é do Ministério da Saúde", disse.</p>
<p dir="ltr"><b>Parabéns adiantado</b></p>
<p dir="ltr">Depois de contar os dramas vividos por sua personagem, Bárbara teve uma surpresa: ganhou um bolo por seu aniversário, que será comemorado neste sábado (16/10). "Primeiro, quero agradecer por tudo. Eu estou fazendo 41 anos", disse ela, que recebeu o carinho dos apresentadores, na Casa de Cristal.</p>
<p dir="ltr"><img src="data:image/webp;base64,UklGRhAPAABXRUJQVlA4IAQPAABQcgCdASoiAe8APulorlIpJSQjphE7kSAdCWcS4B1FcSu0PSu3QwbTtXq88aNKDqlf/kGmvPLrq4AxOZhQvlI6THzWLEcBKZs0kpaXraou4/xZFxG5tbboM78rtRBcumYezW8+mW7O75sWFXDRYhpPe3+pauPrA5z3hr7jSdIes3CTI4Y5iNOuZOgxELrHr4Xr3i7ksChfV4MXKMhdE+wuiu2lDKfUL3VyBNVf9fG6NjF4M25dydVMSda1IJFikVke2TKM4d5I00QmneABqG1RGL2LUjxMu/IH92NUc14IJNo/Udh72OEJMtAfEWBOMIQFBgErY2m91OoUdDuE4vAih2GcXSUKMiMIeezTwtCmpU/t9iUa/XRI72ZvXTxmZe0VqkBZkbM/YRbNk+bs1fYH0WX75MFR68dJn4U78I0OWQYd67GpN+g73ZuJ2dMKitwwmfohV8SkMe19gV37t7ZcS47ZX3trt9bJevvQYqWkjazR2Yk1RQGkGHECM7w68ters/U7CcVENlnUdDKagFye9J8ir8kMEeUiSfa8UlAskOmutpJ8CLKawiKodXWFmIFQ0QtXzJ42hUH3Zr0wAs9FNf3wpMXT7yHFnJksaKFgHOXUES9k8/d0V9jaH2ydSTLfSYtzAd8K2Va5CYLiV+QjcCmvGCehJJMCyFTlU6r+aE6AASSi/O1lFGTzmVF9fdanJOJAV4ZSAcAKgj1/sael3G1WHfEk6gt2NHLTwKb2BcAr6F2XTy21T8FhDSu6OX9MNQRTHPVbwVn1s99J1Cnx29KMGbJRTNcfb4Tn3vhkJrnrIdHib8uiVQ9Zq53qXkZU1ma1nAHBFovDdu0z3vISi1PswFMM8xe5wLLBX/P3BFeoYOa8QpaNzjsOMDajhhjzJkgATsgJKUdO8qA4SU4Ejp4cGNgHkJ5ITAt3IzDwkSM/nHpFPrARP9NTp9dmmyYfjHpXZONjxGIXZbmy8wmkNVygNjaHAgVJq9qp9zt7WJGN/ofT7xa3y5+OqK/f+JCB6gycWlRaR2RuSamaCX36+n83o2JqH2BA3SnDSPmObEYFwD9oTGYzStmPTr7MIxRJmDi6jmW7Z1KUQfN9sSBdQxxSX5Lde20pHKMFcGCC7EV5Ji3nonqeLYRYzWZfI68F03biIEeOXZQcSZ/Y5NID7YZGu/285HzzR8fNSBHC/ZWyocVSf2xdlIdAKjubG6x7JLGSYdpy+P1LgAD+45Y9Wu/NXujE292aHbdtSfXcpKYF2ZzlTG7673MsSuC77J/FfjuTllc60aeBkZPHlCLDVb53Ag3g1jmuw8pFHejPKaJNEJj/hUlKXBrZPGeXtmKg2TxTYOIUFCUVC7V81VbtE9DW4iXrXNRowTxcBkHAz27iW65h9LEaTiv5kgcYrcejFLUjLCRV2lXxnzXReGQ+iqWU37EZBTFm9ATKQK5MrkYx2R0YpeNjjayHfhsuGsoTsNofNtWsUKauhfpYz8r99EpRJlb9quaGiTfXwmVLJzO8I2XoeqZzt1wR65aBqfWD8O8AEifuTkxap9yoZU6/HndqErtTGzywq3dGgu9gnj4ToX6omPgHnlzddtr13faN/zGo+jkB08BRdL2DLKErqFLbqoxpJ+Rw0DDmWJcaMNXthwAT4XylYP/Y6zt2Wa7VTEMOTojCctl28MQEyVab+ANoCF9xuby+IxWYltG4pWJ/hC8c3ug2Ci/oQZi3oB2N3XlelWAHGolLTg6S6Qm/INzj5A7CYbRs0/IUUreDHSuB813IWUWu7Wl3R3oaLdZk8a2rNdqjh4g9MXJdNgwCtEHsezqTRsMw2XlSbVECcNtx4nMgz0zK2UwiJFzDBrXur5WGzHJXF7WgbrEl3zxDeMNa3T0p9r/a01Q7VyXNg6ITpAQdzwNeXD3H1JtCicNyMS6bTgVPJpEzVoKEkD37CzjZbQJsLLNVnoRwgE6dpvyS7Rc9pa94oukbynlfUtETd4Ik9t6+XD+5hCnVfPQfGVag1HknAiEkKqJVc8GE+CjeNCNuoml3zXRvW6+N2G575Ft2ufyVW+kVUdh5kgsnrxjJP2JGD6Ih/tnaeWzLCDNwJHoZDWJq2YtImaJhVDqGOrYNehc2+iLvCL1DTmKhtVYjktb3n2oviyofEK+B0li2frMr3x3l+7NEisNrRsqVCneEejzAr9MXyUrKePLJFKOAvqk6OI/XCA1//bXIJ8tFZZwqUFUfYQeX5IzhE7INf2WcnAK0zFPbMRxlnrzdaUwbMqNQrpuYSIMrKPK5iO05NXNbLVjVUdiPl0ItgdRRpICLSz9Yk/9ODImbt3gbU3TAF04Rvzo+LF3RHRZyBtM69QSQJEqdQeHgAeWm5aPAHyV/YrLNsp2dZIoWFuP4+Vbupdxgy3AMGlzUCWQwsUKCpIaS3wh29VcvQNhdfGyikFDFhz/if1SkhHO6djRqU/jO/uoqKfSsVKV7uQmCENTPsD/aOhSmqrlhzNKBGABXE+W2Ij2ZJ2A0TqS+DGp74GzqFAkCm2q7ENb5bQpAUsHYXkqrKeO/e0zferCQfJDJspJFlJCnwpyiquIg8JLRcXgWN1newBTnXWu/WdUEZ7IXaQaPLFc/SD7cyN3U/XE32c8kXHqSKTA72mcC7M2m2kt1uiEvM8966VNDOI7c8ecJS1+CRYX63J/+UsWlc6vOx4/UGh9ujP/ClMDNALhiuRqiLiLacWE5Nph8Ss15gNvq4tVZ0umlh3/adPG4gmoEO4A1KNh+sQEvWvrQXvcdy+eOnULCQWaqd3IO3lmG4uxHk2WE5BWSNCvqR9yEZxHKgJu4uqyeoZEu9b/fzHly9Ce7H/CayMG1kqWHqKmF1+p4F9jZeWC/WqInBENEyClHNc97TCoisYmG+/AeRHl47+RnsdPZ4js/ITa9edgNO6Oaw97hLnKTMP9nHD3DYtW9vdYmeCDz0Rj2iH6z/6frJfNf5ljARPbmX5LkEZQ1CpvhmQ8AJVXrW9p9VuZI9f4WjZF0HlzLEdQZKSQnHCgvbIeV36n8KmoD3iiOpepQwnkdlyPGAPjuCtiwHvj6pv6W0yXuuCAuADISm1/UsGZL9sGcOwk6aEIeke8L+a0Zc8wKfk6aJT9jZRrt2xt4LgmL9rTJYKlgy9oXtSUail7rG/84eflMCSDf9Zy+7mWcTjUrCN+QV7VeFYGtqjRd3cUXU+tsMbNqZoT1U7O20oBGYkfvdG+O5IqgbR0OKUltLsMAigurW301Vvsmtt/KYQJVsOTOOYRnW10ho10UrqpCAJiR3kZha2G0YadRELyZ+k/sx/QZ+Jjud8/H+ocAyDU0GvFo4QKx31wm/4B3hV7Ee8GwztEI8btpn6HKEfBVFalZ/LTwtSUtX7AjweCN6TnfimbqshCm8zCsTCnLTYaDmTXWeH0w3KUX7MtyU/lw3hhzat1WsuG/Q/d021gn2K+SEGlbBZDR4F9tSYlORv47BFL4k6n74DpqXZVL4RAePcyyoYbROXxb32GJCawhu/7TIm8HsCSr14bUl7dwRIVjWTUkiZol2WHqjGVwroDK4aG6J9WOG6zHHtkMdGgOXvxg7js/h3epq+UY54C1zXzG/biBQTWzLexs5UghI0j+ZLk7CCd0hjlvPpqkZRQeWPAhqYABROTZqI/sJkjBwhvoK8V2rl/+ONgYHaC1SAcsHzsYUWH8xXnpX/eJGqijllRO8Dtv/LP0Bw3hbS25GyZG0WG7zczImFkxERBFV/LvI48Yj2asgalS38+U7Y1IE2GLJXhyTXqN9fU8T/F0TW7OITZ7KkZQHj7ne1H8DclUvFGoxrchQH2MDWZG3Zk9TTxuRWJSyWGRj61XGz8Y/KWNcalcE2ABJUAtSRTwrzIDURW5Zyz3acCSceYviRUpAFL+f6cKwgzI8DAUz7gh9HwEVizFtKdtsuM6Z4z9jIrwnQEWl1EX2tV70qzG2ZZ4dITnNunrboxGeUT3A6FPYQhXiwSWPbQrzSuz7PJbeGLllVc2Va7Sk7vzQlKwdq+RhIOqRb+lJqyCZ8eJCOO8wsv7SKvB6aahkrPHHmocIlIK5sgWu5t3hwWo/5ZDpKQvSvBkiujf7JCnBcPtqi49xJGZP+ez9YV32Nx5XXhWeID852U77MmgRW7Uw/IV857jXVz2I1WKRXhMSSjPEISwllubpJeCdKe4ErFYkEBc4DmIP0yInj84J7m7q0ntVLW6RUt8h0pj3/3/o3s4E9T/w+cdFKbLjt7d0/0yoy3Y+glJ3X9dJRh1SISKMHP1GpTiHWPuvj8rMVqF7+XBn7irCvNo15U8RSTS0u1N0/eevAAUEKPAQikxkYzRkcv+mCncw76DSiLCws9MFf+3uAOSDoyb2CRYbwOAqs0KXM59XFikjKdZFoG9GyrP4Ebe2CQ9GCSizeqSSRWqbBMFLGT+drd7WhIAuCEapQrG9sOXBl2NKXHDPmNro1G8k4WcEO9jUq+OhLDOHiNklzIO5Wsof3HusruSjGjDVfsZ4d1TxA5oXSnHwZ4NI1nRwwkhP9Ro7nOlC8ys4n1uQsaYI7V34jQuW2gYXJgvrd1PhspBUHBIhaw7D2ZjweQrT7BZmRGz0/th1qfmv6FXbOoNCLP0aiqCev2J/4WrWPzjFx6YdZWoJ/DSwKu6W2+v6EzGjtMz4cTD+jrKzJQNMVcHSGJNQPt4A43TEDFpBGOWDs1USKt8QHRcQRH+UQnkLcYqIp/gxIGuYYn7OjGzqasbE41Q/ikyqUiPBRFUVAG0JQ8ko7ociJ2dawuLP9SU1KvuUNGAbIWibFiW3uJPlp17FzvUU7Mo6llfqzl9u8cvpkccC7L3klVETgxmAiJLG+P2wdvh96+3i89liF3pgmgpcx25XdGIw+XBymT3Agoj/6hYxETZ44aENlDvd0XH58umtbWxoB7jez0dIXDYJGSWEmsv4w2O+2/3gOwvDoRhJCUKrIcfYhrlY9BEOduEy4ms++ZOiItlKlytRS/6BmmP3wnDMZ7+QI9pAQUoq9wk3JbXNvfgLR02kBrw0xb6uws5B7uoQF84EGrrz82C2OeZSF54vNdlatrXQuuZZ7nKCpgh5/4oFxAAKA7ZFMmVs7nVe6aZOa+1IAAA"><b>Bárbara como </b><b>Nelita</b><b>, em 'A Regra do Jogo' (Foto: TV Globo)</b></p>
<p dir="ltr"><b>Bipolaridade: saiba onde procurar ajuda</b></p>
<p dir="ltr">Quem acredita que passa por bipolaridade ou precisa de uma ajuda para um parente, um amigo - a Associação Brasileira de Transtornos Afetivos (ABRATA) atende familiares, amigos e pessoas com bipolaridade e depressão de todo o país. Atende também  brasileiros que vivem no exterior e pessoas nativas de países da língua portuguesa. O contato pode ser pelo e-mail contato@abrata.org.br ou telefone (de segunda a sexta-feira, das 13h30m às 17h) : (11) 3256-4831.</p>
<p dir="ltr">Fonte: <a href="http://http://googleweblight.com/?lite_url=http://gshow.globo.com/tv/noticia/2015/10/barbara-paz-explica-transtorno-bipolar-de-nelita-tracos-psicoticos-e-depressao.html&lc=pt-BR&s=1&m=284&ts=1445203832&sig=APONPFlzJEkXdrF1CbO1sNvLsK8Mny6BGw">GSHOW</a></p>
<p dir="ltr"><a href="http://http://googleweblight.com/?lite_url=http://gshow.globo.com/programas/mais-voce/videos/t/cenas/v/conheca-a-bancaria-alessandra-mendonca-que-sofre-de-bipolaridade/4542160/&lc=pt-BR&s=1&m=284&ts=1445205136&sig=APONPFm6xznAUWfHVinUpTfp9GGs9dBb6Q">Conheça a bancaria Alessandra Mendonça que sofre de bipolaridade</a><br>
</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-70900917315929208962015-10-18T14:48:00.001-02:002015-10-18T19:57:24.127-02:00Reportagem sobre TAB na ABPTV<p dir="ltr">#ABPTV: faltam 48 horas!</p>
<p dir="ltr">Depois de amanhã, assista ao vivo ao programa "Entendendo o Transtorno Bipolar" com os psiquiatras associados da ABP Dr. Jair Soares (pós-doutorado em pesquisa de neuroimagem no departamento de Psiquiatria da Yale School of Medicine, nos EUA), Dr. Ricardo Moreno (membro do Research Committee da International Society for Bipolar Disorders (ISBD)) e Dr. José Alberto Del Porto (doutorado em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo e pós-doutorado pela University of Illinois at Chicago, nos EUA).</p>
<p dir="ltr">Assista ao programa ao vivo, a partir das 21:00 horas, aqui! ► <a href="http://http://www.abp.org.br/portal/abp-tv-educacao-e-informacao/">http://www.abp.org.br/portal/abp-tv-educacao-e-informacao/</a></p>
<p dir="ltr">#ABP #Psiquiatria #SaúdeMental #TranstornoBipolar</p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj41yKlig_LNjG0hhtaT97nrboPtGj87ZzoyaHOxXeyXdhR8xq-GsZGELeWxRxHxJLnHZ1YpPZHYOca-cQxuncEGEw5lTBWtIILQQXqfMD8Zh6XRenkzO4GjlCFeAYPQ61Srf3iKpN8d3XQ/s1600/PhotoGrid_1445186617800.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj41yKlig_LNjG0hhtaT97nrboPtGj87ZzoyaHOxXeyXdhR8xq-GsZGELeWxRxHxJLnHZ1YpPZHYOca-cQxuncEGEw5lTBWtIILQQXqfMD8Zh6XRenkzO4GjlCFeAYPQ61Srf3iKpN8d3XQ/s640/PhotoGrid_1445186617800.jpg"> </a> </div>Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-18817301775277338912015-10-18T14:01:00.001-02:002015-10-18T14:01:25.846-02:00Imagine<p dir="ltr"><u>Melhor</u> tirinha do mundo!!!</p>
<p dir="ltr">Segue abaixo a tradução da música pra quem não conhece:</p>
<p dir="ltr">Imagine - John <u>Lennon</u></p>
<p dir="ltr">Imagine que não há paraíso<br>
É fácil se você tentar<br>
Nenhum inferno abaixo de nós<br>
Acima de nós apenas o céu<br>
Imagine todas as pessoas<br>
Vivendo para o hoje</p>
<p dir="ltr">Imagine não existir países<br>
Não é difícil de fazer<br>
Nada pelo que matar ou morrer<br>
E nenhuma religião também<br>
Imagine todas as pessoas<br>
Vivendo a vida em paz</p>
<p dir="ltr">Você pode dizer<br>
Que sou um sonhador<br>
Mas não sou o único<br>
Tenho a esperança de que um dia<br>
Você se juntará a nós<br>
E o mundo será como um só</p>
<p dir="ltr">Imagine não existir posses<br>
Me pergunto se você consegue<br>
Sem necessidade de ganância ou fome<br>
Uma irmandade do Homem<br>
Imagine todas as pessoas<br>
Compartilhando todo o mundo</p>
<p dir="ltr">Você pode dizer<br>
Que sou um sonhador<br>
Mas não sou o único<br>
Tenho a esperança de que um dia<br>
Você se juntará a nós<br>
E o mundo viverá como um só </p>
<p dir="ltr"><a href="http://John Lennon - Imagine (Pablo Stanley Art) Subtitulado en Español: https://www.youtube.com/watch?v=_GIxQfFLeRU">John Lennon - Imagine</a> <br>
Fonte: <a href="http://http://www.failwars.blog.br/tirinhas/imaginou-como-seria-msica-imagine-john-lennon-se-ela-fosse-uma-tirinha/">Fail</a><a href="http://http://www.failwars.blog.br/tirinhas/imaginou-como-seria-msica-imagine-john-lennon-se-ela-fosse-uma-tirinha/"> </a><a href="http://http://www.failwars.blog.br/tirinhas/imaginou-como-seria-msica-imagine-john-lennon-se-ela-fosse-uma-tirinha/">Wars</a> </p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgftY2NQT53D2Ql6eAWq2Yxwx95Q4__Nrp79gKOrZpvmZB4DDTXauebTVdtfsf74DbJzx7O5W2-n28M7iUmhxifEzKDauX-PPphSS-voAjVoIZAc__H3XBmC0PyEIwBWUmB9_5CsZ0hFHMn/s1600/PhotoGrid_1445126036467.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgftY2NQT53D2Ql6eAWq2Yxwx95Q4__Nrp79gKOrZpvmZB4DDTXauebTVdtfsf74DbJzx7O5W2-n28M7iUmhxifEzKDauX-PPphSS-voAjVoIZAc__H3XBmC0PyEIwBWUmB9_5CsZ0hFHMn/s640/PhotoGrid_1445126036467.jpg"> </a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSiVKVhAsumvErR3n253eXEroMzRMvjc4Y_pKh8rJevOyGE3h6PeYZ4IOOGN3sPlBtQVpjWzmPSpCoPgDFaORUyl0mmurToslKTeM0TW2MTOyCG6SEoga5lrb8NYErGNOGZqMfND0ipdhc/s1600/PhotoGrid_1445126606055.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSiVKVhAsumvErR3n253eXEroMzRMvjc4Y_pKh8rJevOyGE3h6PeYZ4IOOGN3sPlBtQVpjWzmPSpCoPgDFaORUyl0mmurToslKTeM0TW2MTOyCG6SEoga5lrb8NYErGNOGZqMfND0ipdhc/s640/PhotoGrid_1445126606055.jpg"> </a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdLc3D6nWCpzUQnJQwWhDWB1ET7eQMkuOzyKn_WlsfdicmxTaCukqiIhO07jbGqGgS7m8KZQyWDCIc6uCaAbFUS29A6_230faI6wANoe7gyGUn5qXqgVKm19xuweZKakAMC_NlpxKhcPjQ/s1600/PhotoGrid_1445126691939.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdLc3D6nWCpzUQnJQwWhDWB1ET7eQMkuOzyKn_WlsfdicmxTaCukqiIhO07jbGqGgS7m8KZQyWDCIc6uCaAbFUS29A6_230faI6wANoe7gyGUn5qXqgVKm19xuweZKakAMC_NlpxKhcPjQ/s640/PhotoGrid_1445126691939.jpg"> </a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWqRNNKXA08zXYqs_7HgBTt86obp2-bc2Ip_ioEGihCpWGl8sB53rimXnOxrmrDNdbhw-_3rZ-TeGeNIMsuQhiPNjs9SxUuH3Tz04cD2YCBZS1eHpo7EuRRO-dmfh0qZIjdbJCTMLiacxR/s1600/PhotoGrid_1445126752724.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWqRNNKXA08zXYqs_7HgBTt86obp2-bc2Ip_ioEGihCpWGl8sB53rimXnOxrmrDNdbhw-_3rZ-TeGeNIMsuQhiPNjs9SxUuH3Tz04cD2YCBZS1eHpo7EuRRO-dmfh0qZIjdbJCTMLiacxR/s640/PhotoGrid_1445126752724.jpg"> </a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbQqckXYjIBBfFvWBuByx_dco0v54XpTrLk9oAc5VlXwXJfK08PM7a0HIJU5NuwHrgNhQYYOhrv5GMaFzziCmLGTJNcfogv7bmTH5rGg0NGd1QynISQrj2ifQ9pHH6Q6gWVvMwrEWPq01_/s1600/PhotoGrid_1445126808604.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbQqckXYjIBBfFvWBuByx_dco0v54XpTrLk9oAc5VlXwXJfK08PM7a0HIJU5NuwHrgNhQYYOhrv5GMaFzziCmLGTJNcfogv7bmTH5rGg0NGd1QynISQrj2ifQ9pHH6Q6gWVvMwrEWPq01_/s640/PhotoGrid_1445126808604.jpg"> </a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_M0_x02_XkjI_4FSjcQ1UYoXoFZHnQi3O7iE022PmSNhi26aE0McwTlfRgRfJH_jR4pGc-UnV69s83L5J9YIOjABFYjeq0q-336hE4zVSCNFc6oQIjyWqZGPPIjTaH-5anSlgM8BfZY6B/s1600/PhotoGrid_1445126885131.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_M0_x02_XkjI_4FSjcQ1UYoXoFZHnQi3O7iE022PmSNhi26aE0McwTlfRgRfJH_jR4pGc-UnV69s83L5J9YIOjABFYjeq0q-336hE4zVSCNFc6oQIjyWqZGPPIjTaH-5anSlgM8BfZY6B/s640/PhotoGrid_1445126885131.jpg"> </a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGXMj2w38-nFiukBNVBLsKggqxkZI6rMiODMczHq0tKDYYUOj-R0nzge5IDiEHCxETJu8J6TkK02OjoiujaGoNTl5tW1LGcKqlPEaMKdmFkgRQ5ob_BcqT3bRMNn2B-lAZJzCt_FHKr3dZ/s1600/PhotoGrid_1445126941463.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGXMj2w38-nFiukBNVBLsKggqxkZI6rMiODMczHq0tKDYYUOj-R0nzge5IDiEHCxETJu8J6TkK02OjoiujaGoNTl5tW1LGcKqlPEaMKdmFkgRQ5ob_BcqT3bRMNn2B-lAZJzCt_FHKr3dZ/s640/PhotoGrid_1445126941463.jpg"> </a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9jYOwzJZFiqn9lNfZrocw2rEirlDu4i59hwsLuVefmsm0mPRZYbqay2f3fzePUJZ7SRB3YkQk4O7xEjIIvFpM91-xgvRKU1HO6XPomDXYBXfoT_c829kzH7ToOXoYikfn5Lr9ZTXlpttc/s1600/PhotoGrid_1445126493662.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9jYOwzJZFiqn9lNfZrocw2rEirlDu4i59hwsLuVefmsm0mPRZYbqay2f3fzePUJZ7SRB3YkQk4O7xEjIIvFpM91-xgvRKU1HO6XPomDXYBXfoT_c829kzH7ToOXoYikfn5Lr9ZTXlpttc/s640/PhotoGrid_1445126493662.jpg"> </a> </div>Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-40430042028609386912015-10-15T15:08:00.001-03:002015-10-15T15:08:38.321-03:00Amor perfeito <p dir="ltr">Fecho os olhos pra não ver passar o tempo<br>
Sinto falta de você<br>
Anjo bom, amor perfeito no meu peito<br>
Sem você não sei viver</p>
<p dir="ltr">Então vem<br>
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver<br>
Eu não consigo te esquecer<br>
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você</p>
<p dir="ltr">Os segundos vão passando lentamente<br>
Não têm hora pra chegar<br>
Até quando te amando, te querendo<br>
Coração quer te encontrar</p>
<p dir="ltr">Então vem<br>
Que nos teus braços esse amor é uma canção<br>
Eu não consigo te esquecer<br>
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você</p>
<p dir="ltr">Eu não vou saber me acostumar<br>
Sem suas mãos pra me acalmar<br>
Sem seu olhar pra me entender<br>
Sem seu carinho, amor, sem você<br>
Vem me tirar da solidão<br>
Fazer feliz meu coração<br>
Já não importa quem errou<br>
O que passou, passou</p>
<p dir="ltr">Então vem<br>
Que eu conto os dias conto as horas pra te ver<br>
Eu não consigo te esquecer<br>
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você</p>
<p dir="ltr">Fecho os olhos pra não ver passar o tempo<br>
Sinto falta de você<br>
Anjo bom, amor perfeito no meu peito<br>
Sem você não sei viver</p>
<p dir="ltr">Então vem<br>
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver<br>
Eu não consigo te esquecer<br>
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você</p>
<p dir="ltr">Os segundos vão passando lentamente<br>
Não têm hora pra chegar<br>
Anjo bom, amor perfeito no meu peito<br>
Coração quer te encontrar</p>
<p dir="ltr">Então vem<br>
Que nos meus braços, esse amor é uma canção<br>
Eu não consigo te esquecer<br>
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você</p>
<p dir="ltr">Eu não vou saber me acostumar<br>
Sem suas mãos pra me acalmar<br>
Sem seu olhar pra me entender<br>
Sem seu carinho, amor, sem você<br>
Vem me tirar da solidão<br>
Fazer feliz meu coração<br>
Já não importa quem errou<br>
O que passou, passou</p>
<p dir="ltr">Então vem<br>
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver<br>
Eu não consigo te esquecer<br>
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você</p>
<p dir="ltr">Curtindo Babado Novo - Amor Perfeito via Letras Android: http://letras.mus.br/babado-novo/65902</p>
<p dir="ltr">Dedico essa música a alguém muito especial q provavelmente ainda nem sabe a existência desse Blog, ou se sabe, disfarça muito bem 😊😝💕💞<br>
Bjs querido TH 😘</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-57848761423338271842015-10-15T05:34:00.001-03:002015-10-15T05:38:19.320-03:00Casos de autismo baixam radicalmente nos EUA<p dir="ltr"><br>
Não consegui copiar a reportagem pra colar aqui pra vcs então vou postar apenas o link.<br>
É uma matéria muito interessante e importante e vale a pena ser divulgada pois se trata da saúde e do futuro de nossas crianças<br>
Fique atento a vacinas que contém mercúrio.</p>
<p dir="ltr">http://portugalmundial.com/2013/09/casos-de-autismo-baixam-radicalmente-com-a-retirada-do-mercurio-das-vacinas/#</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-33642254725380619372015-10-12T20:43:00.001-03:002015-10-15T05:38:12.279-03:00Grandes mudanças e realizações em 2015 😄<p dir="ltr">Nesse ano não pude postar nada pois, como sabem, eu faço minhas postagens do celular por não ter internet em casa e, portanto, preciso de um celular no qual o APP do Blogger funcione 😅😅<br>
Felizmente agora consegui um celular novo e vou voltar a colocar meu blog a ativa 😊💞💕<br>
Como minha primeira postagem quero dizer que estou muito feliz desde que me separei 😄🎆🎇🎊🎉<br>
Tenho realizado todas as coisas que sempre quis e nunca pude quando era Testemunha de Jeová e não conseguia quando estava casada...<br>
Terminei o curso de TI na faculdade, já fiz prestei três exames de faixa de TKD, atualmente estou na faixa Candidato a Preta e estou treinando para o exame Faixa Preta que começa em novembro. Estou treinando na academia tbm, fazendo reeducação alimentar num grupo da UBS aqui perto e já perdi 2,5kg 😊✌<br>
Fiz uma aposta com o Grã Mestre de perder 4kg até o próximo exame de faixa em dezembro e pretendo ganhar 😝😝😝<br>
Como não tenho que sustentar mais ninguém além de mim, juntei o dinheiro, reformei a casa e toquei todos os móveis. Agora minha casa está linda e arrumada como sempre quis 🏡💞<br>
Após anos sem ir a um evento, fiz meu primeiro Cosplay, da Tomoe Yukishiro, na Comix, conheci e fui reconhecida pelo meu autor favorito Nobuhiro Watsuki e tbm consegui um autógrafo exclusivo dele 💕💞💕😸 Fui tbm ao AF onde usei o mesmo Cosplay e na minha primeira JediCon onde fui de "Princesa Léia do século XXI" kkk <br>
Conheci muitas pessoas legais nessa trajetória e fiz muitos novos e bons amigos 😊 Além de ter me aproximado cada vez mais dos amigos antigos e ter me livrado do que nunca foi verdadeiro em minha vida 😉<br>
Infelizmente nem tudo na vida são flores e na minha não poderia ser diferente 😐<br>
Fui diagnosticada com esquizofrenia e minha saúde anda cada vez mais frágil. Tenho sentido fortes dores de cabeça, no estômago, enjôos, tonturas, pressão alta e até desmaios. Estou fazendo uma bateria de exames pra tentar descobrir o que há errado mas, como vcs sabem, a situação da saúde no nosso país está uma catástrofe e essas coisas no SUS são muito demoradas 😩<br>
Mas aprendi a ver o lado bom da vida e, ao invés de ficar apenas me lamentando, faço um esforço para levantar e seguir em frente 😊 Claro que às vezes fico deprimida e sentir dores não ajuda em nada. Mas agora tenho cada vez mais vontade de viver, fazer tudo aquilo que nunca tive a oportunidade durante anos...<br>
De aproveitar cada dia como de fosse o último.<br>
Finalmente aprendi o real significado de Carpen Dien e como colocá-lo em prática 💝💖<br>
Já dizia o sábio: aprenda como se fosse viver para sempre e viva como se fosse morrer amanhã.<br>
É o que tenho feito, aprendendo e vivido.<br>
E quero aprender e viver enquanto é tempo 💞💕💋💙💜💛❤💗💖💟<br>
Então é isso por enquanto 😜😜😜<br>
Até 💋💋💋<br>
</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-1964037756396719292015-01-01T20:41:00.001-02:002015-01-01T20:41:14.718-02:00Resumo da minha vida em 2014!!!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimah6ZUjY6UkdEAK1-pqPzh0B2HKYylsi1pG7Kg64l1lkLYOSrrOKqTlmnbgYF4nztGZInd2hmdI10lhMouvBvlWi4TC2oMRwXTAbnXyi86Lithh58uoM5I5xkS7rWouRC5gv_keqx42Hn/s1600/livia1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimah6ZUjY6UkdEAK1-pqPzh0B2HKYylsi1pG7Kg64l1lkLYOSrrOKqTlmnbgYF4nztGZInd2hmdI10lhMouvBvlWi4TC2oMRwXTAbnXyi86Lithh58uoM5I5xkS7rWouRC5gv_keqx42Hn/s1600/livia1.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
2014 foi um ano de grandes emoções e principalmente de muito aprendizado!<br />
<br />
Aprendi que o que faz a família não é a DNA e sim o amor...<br />
<br />
Que "Amor" e "Eu te amo" são palavras importantes demais para ser desperdiçados com qualquer um...<br />
<br />
<br />
Que o que é nosso permanece e o que não é se vai e não há nada que se possa fazer para evitar isso...<br />
<br />
Que os amigos de verdade, mesmo os de longe e os virtuais, estarão sempre lá quando se precisa deles...<br />
<br />
Que a inveja e a falsidade vêm de onde menos se espera...<br />
<br />
Que nunca devemos abrir mão de nada por ninguém pois ninguém abrirá mão da própria vida por você...<br />
<br />
Que não devemos desistir de um sonho só por causa do tempo que levará para realizá-lo pois o tempo vai passar de um jeito ou de outro...<br />
<br />
Que devemos tomar muito cuidado com aqueles a quem chamamos de amigos e tentar selecionar bem quem são esses...<br />
<br />
Que facada nas costas nunca vem de quem consideramos inimigos pois nunca damos as costas a eles...<br />
<br />
Que a educação e o respeito são base de tudo...<br />
<br />
Que a família é tudo!!!<br />
<br />
Que o maior amor que temos que ter é o amor próprio...<br />
<br />
Que nosso maior inimigos somos nós mesmos, nossos medos, nossa auto-confiança, nossa capacidade de acreditar demais ou de menos...<br />
<br />
Que nunca iremos mudar o mundo se antes não mudarmos a nós mesmos...<br />
<br />
Que nunca devemos mudar nada em nós para agradar aos outros pois sempre haverá quem não fique satisfeito...<br />
<br />
Que meus direitos terminam onde começam os seus...<br />
<br />
E que o mais importante é ser feliz a nossa própria maneira, desde que não prejudique a outros, e o resto que se foda!!!<br />
<br />
Enfim... quem venha o ano de 2015 com um novo livro para se registrar mais e mais aprendizados :)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr6nyGvGuol4zEmi08fL2DlAsIHblchFCs59Hlflo5ANwFB_IfmPxkQxojo5Ewmz2wYSBJbj9gLf8lbQNtnKGJCVa8Kw765aeXR3jSsAc7LS0jxjUmD02NNPUa_76_wMR0ZogtzlIAhbMB/s1600/livia2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr6nyGvGuol4zEmi08fL2DlAsIHblchFCs59Hlflo5ANwFB_IfmPxkQxojo5Ewmz2wYSBJbj9gLf8lbQNtnKGJCVa8Kw765aeXR3jSsAc7LS0jxjUmD02NNPUa_76_wMR0ZogtzlIAhbMB/s1600/livia2.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Foi um grande ano! Obrigado por fazer parte dele.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNwBPUic2ZCiD5HFFIU5Biul6cJ1mFfmcVzLN6gQxQS0Aaa-2l-6j0-KS-sVTZ1J-ZH__8uJPXNYTneqpqIpuqy2ReXAbtlSgNklBa3S6zf_qoxMt2NTTLrZQHuzlnRHmvufgpN0LP952n/s1600/livia3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNwBPUic2ZCiD5HFFIU5Biul6cJ1mFfmcVzLN6gQxQS0Aaa-2l-6j0-KS-sVTZ1J-ZH__8uJPXNYTneqpqIpuqy2ReXAbtlSgNklBa3S6zf_qoxMt2NTTLrZQHuzlnRHmvufgpN0LP952n/s1600/livia3.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br /></div>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-88442062307422043732014-10-17T20:14:00.000-03:002014-10-17T20:14:16.964-03:00O que é TPB?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<strong><span style="color: #cccccc;">A VIDA À BEIRA DO ABISMO</span></strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Matéria da Revista VEJA de 1° de Julho de 2009</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">É assim que se sentem os pacientes com distúrbio fronteiriço da personalidade. Acossados por uma sensação de desamparo que lhes parece inextinguível, eles têm de lutar bravamente para adentrar os limites da nova normalidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Ana, de 26 anos, é uma jovem de feições delicadas. A pele alva contrasta com os cabelos escuros, lisos e curtos. Ela é do tipo que sempre busca as palavras exatas para expressar suas opiniões e sentimentos. Domina quatro idiomas e estuda numa das melhores universidades do país. Bonita e inteligente, Ana seguiria um caminho sem relevos ríspidos, não fosse o abismo. Ele se abre à sua frente na forma de um vazio que a tudo engole, da sensação de abandono e do medo de perder os próprios contornos, aparentemente tão delineados. Ana sofre, e sua dor lhe parece inextinguível. Num ato de coragem, a jovem concordou em dar os depoimentos que constam desta reportagem:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">- Já perdi a conta de quantas vezes tentei me matar. A situação mais séria data de quatro anos atrás. Minha mãe me encontrou desmaiada no chão do quarto, depois que tentei me enforcar. Aos 14 anos, me joguei na frente de um caminhão. Fui salva por um estranho que me puxou de volta para a calçada. Já cortei várias vezes os pulsos e, em outras, consumi quantidades exageradas de remédios. Para mim, a vida é uma obrigação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Aos 20 anos, Ana foi diagnosticada com distúrbio fronteiriço da personalidade - é considerada uma borderline, para usar a terminologia em língua inglesa. Seus portadores têm imensa dificuldade em se incluir até mesmo nos amplos limites da nova normalidade. O Manual de Diagnóstico e Estatística de distúrbios mentais, o guia das doenças psiquiátricas da Associação Americana de Psiquiatria, caracteriza a doença com uma lista de nove sintomas: sensação constante de vazio; acessos injustificáveis de raiva; alternância constante e extrema de humor; relações interpessoais intensas e instáveis; comportamento impulsivo; idéias frequentes de suicídio ou automutilação intencional; episódios de paranóia; autoimagem instável; e esforços desmedidos para evitar um abandono verdadeiro ou imaginado. Nada, porém, define mais integralmente os fronteiriços do que a metáfora usada pela psicóloga americana Marsha Linehan, professora da Universidade de Washington e referência mundial no estudo da doença: "Eles são o equivalente psicológico dos pacientes vítimas de queimaduras de terceiro grau. Não tem nenhuma 'pele emocional' para protegê-los. O mais leve toque ou movimento pode causar-lhes muita angústia". È como se vivessem o tempo todo "imersos em tempestades emocionais que nunca se acalmam", escreve o psiquiatra e psicanalista israelense Yoram Yovell, no livro O inimigo no Meu Quarto - e outras Histórias da Psicanálise (editora Record).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">O termo borderline para designar o paciente que sofre desse transtorno psiquiátrico foi usado pela primeira vez no fim da década de 30, pelo médico e psicanalista americano Adolph Stern (1878-1958). Acreditava-se, na ocasião, que seus portadores estavam na "fronteira" entre neurose e psicose. A definição do problema como um distúrbio de personalidade caracterizado por extrema instabilidade emocional e impulsividade foi consolidada entre as décadas de 60 e 70, por Otto Kernberg, psicanalista austríaco, e John Gunderson, psiquiatra americano. As estatísticas sobre a incidência dos fronteiriços na população variam de 2% a 6%. A levar em conta a poporção máxima, eles formariam um contigente semelhante aos dos que sofrem de transtornos da ansiedade, que ficam em terceiro lugar na lista dos distúrbios mentais mais comuns.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Com o aperfeiçoamento dos exames de imagens, foi possível verifcar que os fronteiriços apresentam deficiências no funcionamento de uma área do cérebro conhecida como lobo frontal. Localizada bem acima dos olhos, ela é responsável, entre outras funções, pela elaboração do pensamento e pelo planejamento das ações. Alterações nessa porção cerebral podem comprometer o juízo crítico e contribuir para o descontrole emocional. Mas, como nem todos os que exibem tais falhas no lobo frontal são fronteiriços , a conclusão é que as influências familiares e sociais são determinantes. Isso não significa que cada borderline tenha sido agredido ou negligenciado na infância. A combinação de uma criança detalhista com uma família perfeccionista, por exemplo, pode contribuir para a formação de um adulto que não consegue se sentir satisfeito com suas realizações , não conclui projetos e, assim, desenvolve uma sensação crônica de vazio - aspectos central do transtorno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">A sensação de abandono é comum a todos os fronteiriços. É como se reproduzissem continuamente o sentimento da criança pequena que teme a mais breve ausência dos pais - fonte de nutrição, afeto e amparo - como uma perda eterna. "Em certo sentido, a criança cresce e aprende a ser indépendente quando consegue procurar a imagem dos pais dentro de si, e não à sua volta", diz Yovell , em O Inimigo no Meu Quarto. A partir do momento em que ela não consegue realizar essa interiorização, está dado o primeiro passo para a formação de um adulto doentimente carente. Às vezes, no entanto, o sentimento de rejeição é fruto de um abandono real.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">No desespero para não se sentir desamparado, o fronteiriço costuma "grudar" em seus amigos, médicos, cônjuges ou parentes - sufocando-os e, consequentemente, afastando-os. Como o fronteiriço só consegue se definir a partir do outro, ele muda constantemente de área de estudo, religião e estilo de vida, ao sabor das influências dos amigos ou familiares. "Assumir a identidade de pessoas próximas é uma tentativa de evitar a rejeição e o abandono que eles tanto receiam", explica o psiquiatra e psicoterapeuta Erlei Sassi, coordenador do Ambulatório Integrado de Transtornos de Personalidade e do Impulso do Hospital das Clínicas de São Paulo. Esse comportamento típico doborderline é semelhante ao do adolescente. Diz a psicóloga Jonia Lacerda, do Ambulatório de Família do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo: "È como se eles vivessem uma adolescência vinte anos mais longa do que as pessoas sem o transtorno". Vinte anos não é força de expressão. Por motivos ainda insondáveis, a partir dos 41 anos, boa parte dos pacientes tem atenuado não só esse como os demais sintomas que definem a sua condição. O problema, claro, é chegar até lá razoavelmente inteiro. Tamanha insegurança impede a construção de uma autoimagem de fato positiva. Diz Ana:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">- Só consigo enxergar os meus defeitos. O reconhecimento das coisas que faço e tenho de bom (se é que há algo de bom em mim) tem de partir necessariamente dos outros. Enão pode ser qualquer um. Na faculdade, por exemplo, o aval de um professor só tem valor se ele estiver entre os mais conceituados. Se eu parar pra pensar, sei que isso é um absurdo, que impede que minha vida flua. Mas eu simplesmente não consigo evitar. Esse tipo de pensamento toma conta de mim e vai crescendo, crescendo...È um círculo vicioso infernal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Para cumprir a obrigação de viver, é comum que o fronteiriço lance mão de aditivos. De acordo com um levantamento feito em 2008 pelo Instituto Nacional de Abuso do Alcool e Alcoolismo, dos Estados Unidos, 42% dos fronteiriços são dependentes de álcool e 30% abusam das drogas. Muitos não conseguem levar os estudos superiores até o fim. Boa parte não se casa ou é divorciada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Devido ao fato de ser um transtorno de personalidade, ele pode ser confundido, no início, com um temperamento mais impulsivo. Por esse motivo, um paciente leva, em média, de cinco a dez anos para ser diagnosticado como fronteiriço. "Em geral, os doentes chegam ao consultório por causa de problemas decorrentes do transtorno - como abuso de álcool e drogas, depressão, automutilação ou bulimia", diz Geraldo Possendoro, psiquiatra e psicoterapeuta, professor da Universidade Federal de São Paulo. O diagnóstico só costuma ser fechado a partir dos 18 anos, quando a personalidade da pessoa já está razoavelmente definida. "Só assim os médicos conseguem ter certeza de que o comportamento errático não está cincunscrito à adolescência, com todas as suas turbulências emocionais e comportamentais", diz Fernanda Martins, psiquiatra e psicoterapeuta do Hospital das Clínicas de São Paulo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Ao contrário do que ocorria num passado não muito distante, hoje a doença tem tratamento. A questão é que os fronteiriços resistem muito aos mediamentos e ás terapias. Com a palavra, Ana:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">- Eu só aceitei me internar e me tratar de fato depois que tentei me enforcar. Quando o médico me disse, de maneira bastante firme, que, no fundo, a tentativa de enforcamento era um pedido de ajuda, eu cedi. No fundo, o que me move é a esperança. E é essa esperança que me faz querer ficar bem, seguir na terapia e tomar a medicação. São oito comprimidos por dia - um de antipsicótico, três de estabilizador de humor e quatro de antidepressivo. Eu estou melhorando. Aos poucos, mas estou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">A relação que os fronteiriços estabelecem com seus médicos e psicoterapeutas é bastante peculiar. Eles agem o tempo todo cmo se estivessem testando a dedicação e a fidelidade de quem os trata. Durante a sua gravidez , a médica Fernanda, por exemplo, teve de ser cuidadosa para evitar que suas pacientes se sentissem preteridas. "Eu costumo dizer que o fronteiriço requer um profissional muito persistente", diz o psiquiatra e psicoterapeuta Sassi. E com um sangue frio de congelar nas veias. Certa vez, no meio da noite, ele atendeu o telefonema de uma paciente. Com voz tranquila, quase infantil, ela perguntou: "Doutor, a veia jugular fica do lado direito ou esquerdo do pescoço?". Os sinais de melhora às vezes são tão sutis que podem escapar ao profissional menos experiente. "Fico extremamente satisfeito quando um paciente me telefona pra dizer que está triste, em vez de chegar ao consultório com o braço marcado por cortes", afirma Sassi. "Ao me falar de sua tristeza, ele mostra que finalmente aprendeu a expressar seus sentimentos de maneira saudável." E, quem sabe, possa enveredar pelo caminho da nova normalidade, em que não cabe a ilusão da ausência completa de tormentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #cccccc;">Tempestades Emocionais</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">§ vivem com uma constante sensação de vazio</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">§ Estabelecem relações interpessoais intensas e instáveis, marcadas, sobretudo, pela dependência em relação aos pais, amigos e médicos</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">§ Têm um medo incontrolável de ser abandonados</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">§ São impulsivos em demasia</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">§ Alternam constantemente o humor - e, na maioria das vezes isso ocorre sem nenhuma justificativa</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">§ São acometidos por acessos desmedidos de raiva e ódio. Uma leve frustração pode fazer com que eles partam até para agressão física.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">§ Apresentam um comportamento autodestrutivo, marcado pela automutilação e pela ideia constante de suicídio</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">§ Têm episódios de desconfiança que beiram a paranóia</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">§ Têm uma autoimagem instável - veem-se como pessoas ora totalmente ruins, ora completamente boas</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #cccccc;">Todos por um</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Um ano depois do início do acompanhamento médico e psicológico, a maioria dos doentes consegue controlar a instabilidade emocional e a impulsividade. O engajamento da família no processo é imprescindível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Remédios - Os estabilizadores de humor, antidepressivos e antipsicóticos costumam ser usados concomitantemente. Eles amenizam a irritabilidade e o comportamento impulsivo. Também abrandam a depressão e a ansiedade e reduzem eventuais delírios persecutórios. Além de atenuar os sintomas da doença, a medicação é essencial para diminuir os riscos de suicídio e automutilação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Psicoterapia - São duas as abordagens mais comuns. Na terapia cognitivo-comportamental, o paciente aprende a identificar e corrigir pensamentos e comportamentos que lhe são prejudiciais. Com recursos da psicanálise, a terapia psicodinâmica tenta fazer com que o fronteiriço reconheça e resolva conflitos antigos e, assim, se veja como indivíduo autônomo, no controle de suas emoções.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">Terapia familiar - Em geral, a família trata o doente de forma infantilizada ou agressiva, o que reforça seu comportamento fronteiriço. Os pais costumam sentir-se culpados e impotentes. Cabe ao terapeuta desfazer a idéia de que eles são inteiramente responsáveis pela doença do filho e trabalhar para transformar as relações familiares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #cccccc;">perdas e danos</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">A partir dos 40 anos, boa parte dos fronteiriços costuma apresentar melhora. As tentativas de suicídio tornam-se mais raras e as relações pessoais ficam menos conturbadas. Até lá, no entanto, sem tratamento, os doentes acumulam muitos prejuízos, alguns deles indeléveis</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">75% se automutilam frequentemente</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">42% se tornam dependentes de álcool</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">30% abusam das drogas</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cccccc;">10% cometem suicídio</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A maioria não consegue levar os estudos até o fim</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
Boa parte não se casa ou é divorciada</div>
</div>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-33209705322315681782014-09-26T14:57:00.000-03:002014-09-26T15:00:22.201-03:00Relato de um marido de Bipolar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 18px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">PALAVRAS DE UM MARIDO DE B<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #e9ff05; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) -1px -1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) -1px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px -1px 0px; vertical-align: baseline;">I</span></span><span class="color_15" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">P</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #e9ff05; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) -1px -1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) -1px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px -1px 0px; vertical-align: baseline;">O</span></span>L<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #e9ff05; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) -1px -1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) -1px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px -1px 0px; vertical-align: baseline;">A</span></span>R</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"> </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="color: #333333;"> </span><span style="color: #d0e0e3;">Estávamos juntos já há 8 anos, com um filho, fazendo poucos dias para o aniversário de um ano de casamento na igreja e com mais um filho de 9 dias de nascido, quando uma pessoa muito querida nossa faleceu.</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #d0e0e3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Minha esposa não sabia mais como comprar roupas, comida pois essa pessoa era como uma mãe para ela. Comprava tudo para nós. Fazia de tudo para não nos preocuparmos com nada.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #d0e0e3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Até então a bipolaridade não existia, pelo menos na teoria.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #d0e0e3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Quando esse fato aconteceu, da perda, é que primeiro começaram a surgir os medos, medo de tudo. De sair, de querer ir no Hospital, de achar que ia morrer. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="color_5" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #ed1c24; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(nota) : Normalmente a primeira grande crise notória de Bipolaridade, vem depois de um grande choque, ou decepção, ou ainda um acidente, coisas desse tipo.</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="color: #333333;"> </span><span style="color: #cfe2f3;">Até então dava pra levar as coisas, conversar, pedir calma, paciência etc.</span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Pois bem. Começaram então as formas agressivas, primeiro com palavras e acusações, depois, com agressões físicas, ainda não tão violentas, até que um dia, com tanta raiva, ela sentiu que a agressão seria violenta contra mim e ela pediu que eu internasse numa clínica psiquiátrica. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Claro, na primeira vez eu neguei, tentei conversar e as coisas acalmaram, na segunda vez, eu ví que seria sério demais, pois a agressão (tentativa), seria com um ferro de passar roupas.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Nesse dia, fomos no Phillipe Pinel, aqui no Rio de Janeiro, e graças a uma médica sensata, começou a fazer perguntas sobre a juventude, adolescência, infância, sobre a família. Opa! Família!!! </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Quando a médica tocou no assunto de uma pessoa do sangue dela, ela disse imediatamente que a avó materna sofria de Esquizofrenia há muitos anos e se tratava. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Imediatamente a médica disse que possivelmente ela tinha características de uma pessoa bipolar.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Claro, começamos a pesquisar na internet e descobrimos um médico que era um expert no assunto, legal, e ainda atendia pelo nosso plano de saúde???? É esse mesmo.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Chegamos lá, ele entregou uma ficha, com um monte de perguntas, passou uns “remedinhos” e achamos que com isso estava resolvido o problema. Doce ilusão!!!</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Só que esses “remedinhos”, deixavam ela em total estado de letargia, dormindo o dia inteiro, ou seja, uma total ausência de mãe para duas crianças, de esposa, de amiga, de companheira. LÓGICO, em momento algum por culpa dela, mas sim da doença, e claro, dos remedinhos.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Fomos algumas vezes lá, até que ela achou que estava curada, que não tinha necessidade de tomar mais remédio algum e resolveu largar todos de uma só vez.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Lógico que o resultado esperado foi dos piores, primeiro por que JAMAIS se devem largar remédios desse tipo (tarja preta) de uma vez, e sim gradativamente, conforme orientação médica.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> No começo, realmente parecia que ela estava curada.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Queria brincar, sair, beber... Euforia, a toda prova!! </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Depois, lógico, retornam os medos, depressões, aí diz que quer se separar pois eu era o verdadeiro culpado de tudo, começa a ser agressiva com as crianças (lógico, por causa da doença!!!!). Graças a Deus, não teve nenhuma agressão física, somente verbal.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> E ainda bem (sem modéstias), tinha um pai e marido que explicava pro filho, que o problema dela era uma doença, que JAMAIS ela em sã consciência, faria aquilo com ele. E ele entendia, tanto que hoje, ele brinca com isso. Leva totalmente na esportiva, e principalmente AMA a mãe que tem.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Tentei conversar várias vezes, até que um dia consegui convencer a ir em outro médico. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Novamente recorremos ao Plano de Saúde e achamos um quase santo, que na primeira consulta, em vez de explicar a ela o que ela tinha, me explicou como EU tinha que proceder com ela. Tirou todos os remédios anteriores, que ela já não tomava mais, e manteve apenas um (Lítio), e compensou com outros. Só isso, de ele “perder tempo” explicando pra mim, um mero espectador, já foi maravilhoso, pois comecei a entender que nas horas de crise, JAMAIS tente enfrentar um bipolar, pois pode se tornar catastrófica a situação.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Palavras como “Calma!”, “você tá louca!”, virar as costas depois de falar alguma coisa desse tipo, jamais devem acontecer. É mais ou menos “bater palma pra maluco”. Quer dizer, mais ou menos não. É na verdade, totalmente isso. Na hora, é concordar com tudo, até o “surto” acabar.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Legal, começamos a nos entender melhor a partir daí. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> O grande problema era quando ficava realmente doente e tinha que falar em um Hospital os remédios que tomava. Era a pior coisa do mundo, pois os médicos, já entendendo que era bipolar, simplesmente achavam que era coisa da cabeça dela.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Teve um episódio que um médico chegou a dizer a ela que não daria remédio para dor pois ela era VICIADA em morfina. Até que o médico dela disse que não teria problema em omitir os remédios que ela tomava. Bom, não é que deu certo? </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Chegamos nesse mesmo Hospital, só que quem estava de plantão era outro médico, e ela deixou de informar os remédios para bipolaridade e síndrome do pânico que ela tomava. Acho que ele esqueceu de verificar o histórico anterior, ou apostou em acreditar na paciente, o que na minha opinião deveria ser obrigação de qualquer médico.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> O resultado foi o seguinte, depois de quase trinta dolorosos dias, CÁLCULO NA VESÍCULA!!!!! Em menos de dois dias, já estava sendo operada.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Depois disso, LÓGICO, procuramos o médico e mostramos o laudo do “vício” dela em morfina. Claro que ele pediu mil desculpas. Hoje em dia se chegamos lá ele atende, sem pensar nos remédios dela, só nos sintomas.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Em uma outra ocasião, estávamos com ela no Hospital, com infecção urinária, deram um anti-inflamatório, e por causa do Lítio, começou uma dor de cabeça insuportável nela, que segundo dizia, era pior do que uma enxaqueca. Só não conseguimos falar com o psiquiatra dela, pois era CARNAVAL e essa pessoa estava em um lugar que o celular não pegava, ou seja, ficamos até a quarta de cinzas, aguardando ele chegar pra poder saber o que fazer, e nessa, todos os dias batendo no Hospital para reduzir as dores. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Descobrimos, que quando se toma Lítio, e usa um anti-inflamatório, se não reduzir a quantidade de Lítio, ele não é eliminado, causando quase que uma hiperlitimia (excesso de lítio no organismo) e que suas primeiras reações são de fortes dores de cabeça.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Com isso, achamos prudente mudar de médico, pois não sei se por descuido, esquecimento, euforia do Carnaval, ele tinha a obrigação de informar o número de algum colega, ou alguma emergência para se não conseguisse falar com ele.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Por questões éticas não vou citar nomes de nenhum profissional ou Hospital, pois acredito muito que falhas acontecem.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Mudamos de psiquiatra e achamos um anjo. Essa médica, além de profissional, e por ter pessoas na família que trabalham na mesma área, além de explicar tudo, responde a todas as nossas questões, nos mínimos detalhes. E sem falar que, se mandarmos mensagem por celular, ela responde o mais breve possível.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Com isso que aconteceu com a minha esposa, foi descoberto que a Esquizofrenia dessa parente dela, era na verdade bipolaridade, e passou a viver bem melhor com os remédios certos até os últimos dias de vida.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Claro que nesse meio tempo, perdemos alguns amigos que deixaram ela bem abalada, pois um deles também era bipolar, mas essa, acreditamos que foi uma outra situação. Bom, mas essa temos que deixar pra lá por falta de provas. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Depois, vendo algumas situações, começamos a descobrir e encaixar fatos da vida, que nos levam a pessoas do meu convívio.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Existem situações que achamos que a pessoa é alcóolatra, quer ter várias mulheres, que acha que vai ter sucesso em tudo, que acha que vai ficar “rico” da noite pro dia. Nesses casos, muitas acabam cometendo suicídio, ou se afundam na vida, perdem família, amigos, parentes por causa de uma doença não diagnosticada.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> O bipolar, tem exatamente algumas dessas características, pois não existem limites entre os extremos. Nem na euforia e nem na depressão.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Da mesma forma que ele se sente um semi Deus, ele logo depois se sente a pior pessoa do mundo.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Claro que existem casos de bipolares, que não são detectados, pois são compulsivos, por bebida, por drogas, por comida, por sexo, por compras, então em alguns casos, se passam como alcóolatras, drogados, maníacos sexuais, compulsivos por comprar coisas, acumuladores e nesse último caso por exemplo, não se torna tão nocivo para a saúde, somente para a parte financeira, mas se tiver condições financeiras suficientes, ninguém percebe.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> Existem esses casos mais brandos. Hoje, suspeita-se que 80% da população tenha algum sintoma da bipolaridade, porém muitos casos são quase imperceptíveis.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> A bipolaridade, hoje em dia é controlável, porém SEMPRE, tem que ficar observando as atitudes, os mínimos sinais para que sejam ajustadas as dosagens.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> É como uma diabete, um problema de tireóide, ou até mesmo para quem tenha problema de pressão alta. É controlar a vida inteira, tomar remédios todos os dias e regular as dosagens. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> E claro, a terapia com um PROFISSIONAL DA PSICOLOGIA. ISSO É IMPORTANTÍSSIMO!!!!</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> A minha opinião é que vá em várias psicólogas, várias vezes, e se identificar com o estilo dela, com a forma que ela vai levar suas análises, pois há quem goste do profissional que só escuta, do profissional que só fala, do profissional que interage com o paciente. Os que usam outras terapias, ou até mesmo auxilio espiritual, ou todos juntos (psiquiatra + psicólogo + auxílio espiritual). Digo auxílio espiritual, não de uma religião específica, mas de várias religiões. A religião, Doutrina, Filosofia de cada um sempre respeitarei, pois se nessas situações, trazem ajuda e o conforto necessário para dar esse suporte, já vale muito.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Após esse “breve” relato, vamos a algumas dicas de extrema importância:</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #cfe2f3;"><br /></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Primeiro aos cônjuges:</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- ENTENDA! O problema não é você, é a doença!!!! Então, se ama, fica junto principalmente nos piores momentos da vida. Esse, com certeza é um deles, e de especial atenção.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Pergunte tudo ao psiquiatra, tire todas as dúvidas. Alguns remédios PODEM reduzir a libido sexual quase a ZERO, ou seja, a culpa não é sua nem da pessoa que está ao seu lado!!! Tenha muita paciência.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Se notar uma mínima diferença nas atitudes (claro homens, TPM é normal, risos) ligue imediatamente ao médico para pedir orientações, e se possível levar a algum lugar que tenha emergência psiquiátrica (pelo menos no início)</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Tenha confiança no seu psiquiatra, ele será seu braço direito para o resto das suas vidas. Na menor desconfiança, mude para outro. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #cfe2f3;">- Verifique no início da terapia, se estão sendo administrados todos os remédios de forma correta, é normal a recaída, é normal o esquecimento, e é aonde acontece o abandono do tratamento, pois alguns dos remédios ficam um bom tempo no organismo, então cria-se a falsa impressão de que a pessoa está curada. O QUE NÃO É VERDADE!!!! Isso quem vai dizer é o psiquiatra, pois podem ser reduzidos sim, e em alguns casos, os remédios quase todos, mas isso quem vai decidir É O PROFISSIONAL!!!!!</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; max-width: 99.9000015258789%; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #cfe2f3;">- Tenha sempre todos os números do médico, e principalmente, tenha sempre um remédio SOS na sua carteira. É normal o Bipolar se sabotar, dizer que esqueceu, ou que tomou mas não tomar. É normal no começo a pessoa achar que não precisa, então tenha sempre um remédio SOS.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #cfe2f3;"> - NUNCA tente enfrentar uma pessoa no auge da crise, isso pode ser fatal, em todos os sentidos. Na hora, concorde com tudo e abrace. Todas as vezes que tentei, tive sucesso. </span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Quando tentar (o doente) entrar em alguma discussão, que você sabe que não vai dar certo, diz que concorda, e imediatamente, mude de assunto para qualquer outro. Seja qual for o assunto, irá desfocar a atenção principal dele e ele começa a entrar no seu assunto. Então, você sabendo qual assunto mais tira atenção, tenha sempre alguma carta na manga. Com a minha, todos os dias eu passava na banca de jornal e via as notícias de fofoca de novela. Quando ela ia entrar em surto, eu tocava num assunto que eu tinha lido na revista e era infalível!!!!! Na hora ela mudava, falava da novela, mesmo ainda em tom nervoso, mas ia se acalmando. Amo as novelas, risos!!!!!</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Ao “doente”:</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Não se culpe, isso é uma doença como qualquer outra.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Sim, as pessoas vão ter preconceito no trabalho e na sua vida. Claro que existem exceções, mas na maioria das vezes te olharão como se você fosse um alienígena, até o primeiro falar, que conhece gente assim, ou que tem parente assim, aí você começa a descobrir que tem muito mais gente que você imaginava com esse mesmo problema (Opa, já passou de doença para problema, o que já começa a se tornar uma coisa suportável para sua vida). Depois que passar a conviver com ela, vai começar inclusive a debochar disso, e vai começar um tal de “até você é doido que nem eu???? “ kkkkk</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Muitas vezes é diagnosticada tarde, pois precisa perder alguma pessoa importante na sua vida, ou um emprego, ou sofrer algum trauma, para que se acentue o problema, mas depois você começa a descobrir que na infância já existiam traços, na adolescência também, na fase adulta já começava a se acentuar, e depois vem o estopim.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Tenha sempre alguém que saiba do seu problema, seja no trabalho, na família, que tenha os telefones do seu médico, psicólogo, parentes, para ligar numa emergência. Isso pode salvar sua vida.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- No início, peça ao seu médico, um remédio de SOS e tenha na sua bolsa, carteira, ou com as pessoas mais próximas, para te socorrer. Mesmo que sejam remédios para te deixar dopado temporariamente, EXCLUSIVAMENTE nos casos de emergência.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cfe2f3; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">- Sim, recaídas vão existir, então para isso, deixar prevenidas essas pessoas da sua confiança, e informa-las os números do médico.</span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgb(200, 200, 200) 1px 1px 0px, rgb(180, 180, 180) 0px 2px 0px, rgb(160, 160, 160) 0px 3px 0px, rgba(140, 140, 140, 0.498039) 0px 4px 0px, rgb(120, 120, 120) 0px 0px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 0px 5px 10px; vertical-align: baseline;"><span class="color_3" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #0088cb; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Observação 1:</span></span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="color_34" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #a90000; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.4) 0px 4px 5px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Todos os relatos aqui, são de um marido, que ao longo desse tempo foi aprendendo e pesquisando, LEIGAMENTE sobre o tema. </span></span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="color_34" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #a90000; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.4) 0px 4px 5px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Não sou psiquiatra, não sou médico, nem psicólogo. Então, nas doenças ou nas relações, podem variar de pessoa para pessoa, procure antes de mais nada, conhecer bem a sua parceira e conversar com o médico sobre o assunto. E caso ela esteja em uma psicóloga, marque uma consulta, não para saber o que se passa dentro do consultório, pois isso é SIGILO profissional, mas para ela, já conhecendo melhor do que você (e isso é certo) sobre a sua esposa, poderá te dar umas dicas.</span></span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="color_34" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #a90000; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.4) 0px 4px 5px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">NÃO TOME MEDICAMENTOS SEM A SOLICITAÇÃO DO SEU MÉDICO, ISSO É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA.</span></span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgb(200, 200, 200) 1px 1px 0px, rgb(180, 180, 180) 0px 2px 0px, rgb(160, 160, 160) 0px 3px 0px, rgba(140, 140, 140, 0.498039) 0px 4px 0px, rgb(120, 120, 120) 0px 0px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 0px 5px 10px; vertical-align: baseline;"><span class="color_3" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #0088cb; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Observação 2:</span></span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="color_34" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #a90000; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgb(200, 200, 200) 1px 1px 0px, rgb(180, 180, 180) 0px 2px 0px, rgb(160, 160, 160) 0px 3px 0px, rgba(140, 140, 140, 0.498039) 0px 4px 0px, rgb(120, 120, 120) 0px 0px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 0px 5px 10px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Caso tenha alguma dúvida, sugestão, ou informação, favor entrar em contato. responderei o mais breve possível, e posteriormente, colocarei a informação aqui com os devidos créditos.</span></span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="color_34" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #a90000; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-shadow: rgb(200, 200, 200) 1px 1px 0px, rgb(180, 180, 180) 0px 2px 0px, rgb(160, 160, 160) 0px 3px 0px, rgba(140, 140, 140, 0.498039) 0px 4px 0px, rgb(120, 120, 120) 0px 0px 0px, rgba(0, 0, 0, 0.498039) 0px 5px 10px; vertical-align: baseline;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></span></span></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: tahoma, tahoma-w01-regular, tahoma-w02-regular, tahoma-w10-regular, tahoma-w15--regular, tahoma-w99-regular, sans-serif; font-size: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://maridodebipolar.wix.com/maridodebipolar" target="_blank">Retirado desta Página</a></div>
</div>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-46609122280257020842014-08-15T12:10:00.001-03:002014-08-15T12:11:08.225-03:00Confissão...<p>Viver.... Por sí só... Já é algo muito difícil!<br>
Viver em guerra, independente de qual lado ganha ou perde, faz inúmeros perdedores....<br>
Mas... e quando a guerra não é física e sim psicológica???<br>
Travar uma batalha mental consigo mesmo todos os dias é algo indescritível e, para muitos, muito pior do que qualquer dor física. <br>
Nessa guerra... não existe ou errado, mau ou bem....<br>
Só existe a dor!<br>
Uma guerra que, se travada sozinha, não há vencedor...<br>
Sem motivação e apoio a derrota é certa e o fim... <br>
Trágico para quem vê!<br>
A única solução para quem sofre.</p>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-516617580075015904.post-87021468985698268912014-08-03T11:33:00.001-03:002014-08-03T11:33:06.264-03:00Filmes sobre o tema TAB<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Dois filmes muito bons relacionados a esse transtorno que nos afeta tanto...<br />O primeiro é As Faces Helen..<br />
Assistindo a esse filme eu consegui me enxergar quase que o tempo todo na Helen... Exceto pelo fato de que ela é uma mulher muito bem sucedida na carreira e financeiramente e nunca consegui conquistar a vida toda e o pouco que conquistei perdi com muita facilidade :(<br />
<a href="http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-as-faces-de-helen-dublado-online.html" target="_blank">http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-as-faces-de-helen-dublado-online.html</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOe-w62iag5dVpnUMpin6QnzzQvxFrkzytaelIo_jL41Xxk9JKJeCkGVXsrrR6nrdyHYv781cYQf4WXZi6FioV5sgIs6vQrLZmZDUJ0md_htcxujGRWL9jiO-zC3uw-Nrpg7GhGDdKMVUy/s1600/as-faces-de-helen.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOe-w62iag5dVpnUMpin6QnzzQvxFrkzytaelIo_jL41Xxk9JKJeCkGVXsrrR6nrdyHYv781cYQf4WXZi6FioV5sgIs6vQrLZmZDUJ0md_htcxujGRWL9jiO-zC3uw-Nrpg7GhGDdKMVUy/s1600/as-faces-de-helen.jpg" height="278" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
O segundo é O Lado Bom da Vida....</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Esse filme, assim como o da Helen, me mostrou claramente algo que eu já sabia: um louco reconhece o outro embora nem sempre admita sua própria loucura. Mas apenas um bipolar sabe o que se passa na mente e no coração de outro bipolar sem precisar de muitos "por quês" e um pode dar muita força ao outro...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Assistam e se emocionem como eu com a história de Pat e Tiffany <3</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Um filme verdadeiramente EXCELSIOR :)</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-lado-bom-da-vida-dublado-online.html" target="_blank">http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-lado-bom-da-vida-dublado-online.html</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCGmUhxnPivYdQvH7qQ0n6i-qtG23XafC9zDHcK97vRypyCG7SgF77ofYGXTddKlDVV0YK5GyxrQBWmdNMYYf8AaoNy9ltYtuMWDK7OFzGpzGx3aFD1eykAGe1IXzzDJ0j_H6lUDajvI1A/s1600/CineOrna_Cinematopeia_OLadoBomDaVida.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCGmUhxnPivYdQvH7qQ0n6i-qtG23XafC9zDHcK97vRypyCG7SgF77ofYGXTddKlDVV0YK5GyxrQBWmdNMYYf8AaoNy9ltYtuMWDK7OFzGpzGx3aFD1eykAGe1IXzzDJ0j_H6lUDajvI1A/s1600/CineOrna_Cinematopeia_OLadoBomDaVida.png" height="400" width="258" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<br /></div>
Lívia Yukishirohttp://www.blogger.com/profile/01075859290902823021noreply@blogger.com1